Resumo de Mídias e Discursos do Poder: Estratégias de Legitimação do Encarceramento da Juventude no Brasil, de Marília de Nardin Budó
Mídias e Discursos do Poder de Marília Budó oferece uma reflexão impactante sobre o encarceramento juvenil no Brasil e o papel da mídia. Prepare-se para repensar suas percepções.
quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Se você achou que as redes sociais eram apenas para postar foto de comida e gato, Mídias e Discursos do Poder provavelmente vai te fazer repensar esse conceito. A autora, Marília de Nardin Budó, navega por mares tempestuosos de discursos, mídias e, claro, o tão controvertido encarceramento juvenil no Brasil. Prepare-se: é um texto que vai do acadêmico ao impactante e, por que não, ao bem-humorado, se encararmos essa realidade de frente.
Logo de cara, Budó nos apresenta o cenário nacional onde a juventude é quase que uma "mercadoria de troca" nas políticas de segurança pública. Vamos com calma, porque estamos apenas começando. O livro se debruça sobre a forma como a mídia (sim, suas redes sociais preferidas) e o discurso do poder moldam percepções sociais e legitimam ações de encarceramento. Basicamente, é como se a mídia fosse uma espécie de "advogada do diabo" que ajuda a alienar a população sobre a real situação da juventude no Brasil.
Budó divide o livro em partes, sendo a primeira delas um panorama sobre como a criminalização da juventude acontece de forma praticamente automática nas narrativas midiáticas. Spoiler alert: a juventude negra e de periferia, você já imaginava, é a mais afetada. A autora desbrava reportagens e conteúdos que catapultam essa imagem negativa com a habilidade de um atleta olímpico nas barras. É quase um "passeio" pela história que nos revela como esses discursos são construídos e disseminados.
Na segunda parte, Budó se aprofunda nas estratégias de legitimação do encarceramento, e aqui a leitura fica densa como bolo de chocolate sem açúcar. Ela aborda o papel do medo e da segurança em uma sociedade que é bombardeada diariamente com notícias e imagens que associam a juventude a criminalidade. É como se estivéssemos em um reality show das trevas, onde os participantes são tratados como meras estatísticas.
A terceira parte do livro traz uma análise crítica das narrativas que a mídia constrói e como estas impactam a vida real e as políticas públicas. Em umas linhas bem afiadas, Budó passa o pano (ou seria um trapo?) nas ideologias que sustentam essas narrativas, sempre com o objetivo de nos provocar a reflexão. Afinal, o que é verdade e o que é espetáculo na nossa sociedade?
Por último, a autora conclui chamando à responsabilidade - e aqui não estamos falando de uma "sessão do divã", mas sim de um clamor para que tomemos atitude diante de uma questão que é de todos nós. O que podemos fazer para mudar essa realidade? É hora de sair do sofá e agir, ou pelo menos dar uma curta caminhada até a pia para pegar um copo d'água e pensar sobre isso.
Spoiler Final: Não há respostas fáceis nesse livro. Só uma reflexão intensa que, quem diria, pode fazer você olhar para a tela do celular de um jeito completamente diferente - então tenha cuidado ao rolar o feed!
E assim termina o nosso passeio por esse livro, que é mais do que um simples estudo: é um chamado à ação em tempos de discursos de ódio e encarceramento em massa. Pronto para repensar sua próxima postagem?
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.