Resumo de O Suicídio, de Émile Durkheim
Mergulhe na análise provocativa de Émile Durkheim em 'O Suicídio'. Entenda como a sociedade molda este fenômeno complexo e suas implicações sociais.
quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Ah, O Suicídio, essa obra clássica do sociólogo francês Émile Durkheim. Se você já pensou que entender a causa do suicídio era só um papo cabeçudo, você não conhece Durkheim! Ele chega com uma pesquisa metódica, análise e uma pitada de sociologia que nos faz questionar tudo, até se a gente realmente é tão sozinho assim no mundo.
Vamos lá! O livro começa com um muito bem-vindo aviso que vai te deixar com a pulga atrás da orelha: Durkheim não acredita que o suicídio seja uma causa individual, mas sim um fenômeno social. Ele, como quem não quer nada, começa a analisar dados e estatísticas, algo que, convenhamos, poderia ser entediante, mas que aqui se torna fascinante. Ele aponta que o suicídio varia conforme as sociedades, então, nada de achar que todo mundo se joga do penhasco num momento de desespero.
Primeira grande ideia? O conceito de anomia, que é basicamente quando as normas sociais estão mais confusas que as instruções de um móvel da IKEA. Quando a sociedade não sabe mais o que é certo ou errado, a coisinha chama-se anomia e, adivinha? Aumenta os casos de suicídio. A pessoa se sente perdida no meio do caos, como um peixe fora d'água, sem saber se deve nadar ou se é melhor ficar quieto.
E tem mais! Durkheim classifica os tipos de suicídio, como um verdadeiro sommelier do sofrimento. Primeiramente, temos o suicídio egoísta, onde a pessoa se sente tão isolada que chega a pensar "pra quê continuar aqui, já que ninguém se importa?". Aquele amigo que não aparece para a festa e que a gente já suspeitava que precisava de um abraço. Depois, temos o suicídio altruísta, o oposto: quando a pessoa, em nome de um bem maior, se despede da vida como quem vai para uma missão. Toma essa, vocês que acham que o altruísmo é tudo de bom!
Não podemos esquecer do suicídio anômico (sim, mais uma vez a anomia aparece!). Esse ocorre em tempos de crise, quando o desespero social é palpável, e todos estão tão perdidos que dar tchauzinho para a vida parece ser a única saída. Se você já viu alguém deixar de ir ao trabalho depois de perder o emprego, então já deve ter sentido essa angústia coletiva.
Durkheim, então, nos leva pelos estudos de várias sociedades para mostrar como cada uma delas lida de forma diferente com a vida e a morte. Quer ver? Spoiler alert: ele conclui que as sociedades mais coesas, onde a galera se dá bem, têm taxas mais baixas de suicídio. Olha só, precisamos de mais amizade e menos egocentrismo, ou seja, o combo perfeito para viver bem!
Para o autor, a sociedade tem um papel fundamental na vida e na morte de seus membros, e ele crava que a solução não está em olhar apenas para o indivíduo, mas sim para o coletivo. E assim, O Suicídio se transforma em um convite à reflexão sobre o que nos une - e o que nos separa - em vez de ser só um livro triste.
Em resumo, Durkheim nos dá uma apertada no coração e na mente, além de abrir mão de explicações simplistas sobre a questão do suicídio. Se você estava esperando um livrinho sobre como a vida é bela e fácil, sinto muito, você terá que encarar uma boa dose de realidade. Afinal, a vida e a morte não são só questões individuais, mas também dirigidas pelo cenário social que nos rodeia. Então, um brinde à sociologia e ao entendimento da complexidade humana! 🍷
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.