Resumo de A união da alma e do corpo, de Maurice Merleau-Ponty
Mergulhe na filosofia de Merleau-Ponty sobre a conexão entre corpo e alma. Uma leitura divertida e reflexiva que transforma sua percepção da vida.
quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Prepare-se para mergulhar em um papo cabeça sobre a conexão entre o corpo e a alma, porque A união da alma e do corpo, do filósofo francês Maurice Merleau-Ponty, é um daqueles livros que fazem você repensar tudo, até mesmo a sua relação com a última pizza que devorou. Merleau-Ponty não é só um cara que gosta de filosofar; ele é o tipo que sente a vida a partir dos sentidos e tenta explicar o porquê dos nossos corpos e mentes estarem sempre dando as mãos (ou, às vezes, se estranhando).
Neste livro, o autor revisita a ideia de que somos nossos corpos, ou, em palavras mais elegantes, que o corpo não é apenas um veículo que arrastar a alma para frente. Não, senhor! Para ele, corpo e alma dançam juntos numa valsa existencial, tentando encontrar um sentido nesse mundo cheio de confusões e desencontros.
Merleau-Ponty começa explicando a percepção e como ela é mediada pela nossa corporeidade. Para ele, a nossa experiência de mundo não é apenas uma questão de cogitar ou pensar sobre as coisas, mas sim uma questão de sentir e viver. Ou seja, esqueça o "cogito, ergo sum" (penso, logo existo) e fique com: "sinto, logo sou". E quem nunca se sentiu peixe fora d'água em alguma situação, não é mesmo?
Logo, nosso amigo filósofo começa a tratar da relação entre o corpo e os outros. Ele investiga como nossas interações sociais são influenciadas pelo estado do nosso corpo. Sabe aquela situação em que você entra numa sala e já sente a tensão no ar? Pois é, tudo isso se deve ao corpo e à percepção. E sim, até os momentos mais constrangedores nas festas de família são abordados aqui (afinal, quem não se lembra do tio que enche a cara e faz todo mundo se sentir desconfortável?).
Além disso, Merleau-Ponty também propõe que nossa experiência perceptiva é sempre situacional. Não dá para simplesmente descolar a mente do corpo e viver como se fôssemos um holograma solitário vagando pelo cosmos. O homem (ou mulher) é um ser profundamente enraizado no mundo físico, e essa ideia ecoa por toda a obra, fazendo você pensar se o seu sofá é, de fato, um lugar seguro ou se é apenas o resultado de uma percepção equivocada.
E porque não, algumas passagens do livro fazem uma bela crítica àqueles que acreditam que a razão humana é a única forma de entender a realidade. Merleau-Ponty coloca em xeque essa visão, enfatizando que nosso conhecimento do mundo não vem só do pensar racional, mas também do sentir - e aí veio a ideia de que, a cada dia que passa, você pode estar mais próximo do desfecho definitivo: o de perceber que um bom lanche pode ser tão valioso quanto uma epifania filosófica.
Para encerrar, sem spoilers (porque aqui a gente respeita a sua jornada filosófica), o livro é uma viagem através do pensamento merleau-pontiano, que provoca a reflexão sobre a complexa relação entre corpo e alma. Se você está a fim de filosofar sobre a vida, a percepção e, claro, como seu corpo influencia suas decisões - inclusive quando você decide ceder àquele pedaço de bolo - essa leitura é o seu destino certo. Portanto, aproveite a dança da alma e do corpo, e divirta-se nesta jornada!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.