Resumo de O Riso: Ensaio sobre o significado do cômico, de Henri Bergson
Entenda com Bergson como o riso revela o cômico e a vida social. Descubra o poder do riso como conexão e resistência ao cotidiano.
quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Ah, O Riso, essa obra que se propõe a dissecar o fenômeno do cômico como um bom cirurgião com uma serra, mas que, no fundo, faz todo mundo rir, inclusive o autor. Henri Bergson se aventurou por essas terras da comédia em um ensaio que varia entre análise filosófica e uma espécie de "stand-up" à la Bergson, mas sem piadas prontas. Está pronto para entender o que é que faz a gente dar risada? Então, bora lá!
Logo de cara, o autor nos coloca em uma camiseta de piada e uma calça de riso. Segundo ele, o cômico não é só uma questão de humor, mas um fenômeno social que merece uma boa análise. Sim, porque rir é coisa séria! O moço nos lembra que o riso corresponde a certas situações sociais e se manifesta frequentemente em situações de rigidez ou mecanização - ou seja, se você tropeça em algo rígido e cai, prepare-se para o riso alheio!
Bergson chega a afirmar que o riso é um sistema de defesa da sociedade. É como se a gente risse para não chorar diante de tanta rigidez do cotidiano. O engraçado, segundo ele, acontece quando um comportamento acaba destoando do que seria "normal" e traz à tona a falha humana, como quando você tenta impressionar alguém e acaba derrubando a comida no próprio colo. Spoiler: a falha é o que faz você ser humano!
E ao longo do texto, o autor discute a diferença entre o que é cômico e o que é patético. Sim, isso com certeza dá pano pra manga nas rodas de conversa. Ele se pergunta: será que rir de algo trágico é aceitável? E, claro, como todo filósofo que se preze, Bergson não dá uma resposta simples, porque nada é simples na vida de um filósofo. Ele diz que o riso não é apenas uma reação física, mas envolve uma desmaterialização da situação. Ufa! Esse papo todo pode fazer você pedir uma pausa para o café.
Outra parte divertida é quando ele fala sobre o cômico no teatro. Bergson analisa o cômico como um reflexo da vida real. Pense naquele personagem que vive caindo ou falando bobagens. Isso provoca risadas porque conseguimos ver a realidade distorcida, mas com um toque de leveza. Drama por drama, já temos muitas novelas por aí, então que tal dar uma chance para os comediantes?
Ele nos brinda também com a ideia de que o riso tem uma função social: ele une. Ao rir, como em um ritual ancestral, a gente compartilha algo que vai além das palavras. Essa é a magia do riso! Enquanto surge a dúvida se o riso é mesmo contagioso ou se estar com pessoas engraçadas alimenta nosso bom-humor, que tal a gente se reunir e testar essa teoria?
No final das contas (e aqui, por favor, não chore, mas sim ria!), a conclusão de Bergson é que o riso é uma força que nos aproxima. Ele é uma arma de resistência contra a seriedade do mundo, então, em tempos de crises, só nos resta rir - ou, pelo menos, tentar não desmaiar de tanto rir.
Então, se você achava que a risada era só uma expressão de alegria, Bergson está aqui para te mostrar que ela é muito, muito mais: é um jeito de entender a vida, de fazer amigos e, principalmente, de se distanciar daquelas situações sociais estranhas e desconfortáveis. Não é à toa que muitas vezes, quando o assunto é seriedade, é a risada que nos salva!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.