Resumo de Até a última página: Uma história do Jornal do Brasil, de Cezar Motta
Mergulhe na história do Jornal do Brasil com Cezar Motta e descubra como a resiliência e a paixão moldaram essa icônica publicação brasileira.
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você achou que a vida de um jornal se resume a só imprimir notícias legais e vender algumas edições, prepare-se para dar uma voltinha na montanha-russa da história do Jornal do Brasil! Em Até a última página: Uma história do Jornal do Brasil, Cezar Motta nos brinda com uma narrativa que mais parece um roteiro de cinema, cheio de altos, baixos, reviravoltas e algumas boas crises existenciais - e olha que nem estamos falando das que os jornalistas enfrentam diariamente!
O livro começa lá no grito da independência, em 1891, quando o Jornal do Brasil colou sua primeira impressão na máquina de escrever. E, acredite, não foi fácil! Era uma época em que a concorrência não era só com outros jornais, mas também com o desenvolvimento das tecnologias, uma luta contra os "novos tempos" que ameaçavam roubar o lugar tão querido da informação impressa. O autor narra como o jornal, desde seu surgimento, entrou e saiu de crises como se tivesse se especializado em malabares - e quem nunca se sentiu assim, não é mesmo?
Passamos por diversos momentos históricos do Brasil e do mundo, sempre com o Jornal do Brasil no centro das atenções, ou pelo menos tentando estar. O livro traz à tona figuras icônicas ligadas à publicação, como redatores mitológicos, colunistas carismáticos e políticos que adoravam dar uma pitada de drama às páginas. Aqui, Cezar Motta não deixa escapar a chance de nos contar sobre os desafios enfrentados por esse jornal que, acredite você ou não, já foi considerado "o mais importante do Brasil" - e olhe que não estamos falando só do famoso "estou aqui".
Em meio a crises, mudanças de editorias e greves, o livro revela com um humor sutil (mas afiado!) o que significou ser um jornalista em tempos tão conturbados. O autor também não se esquece de ressaltar a revolução digital, que arrebentou com as paredes da redação e jogou as impressoras numa verdadeira crise de identidade. Spoiler: talvez tenha um pouco de drama aqui, mas também um milagre: o Jornal do Brasil se adaptou e continuou firme e forte na luta pela informação!
Se você pensou que só comentar as fofocas da redação era o suficiente, se enganou! Cezar Motta faz um trabalho primoroso em contar a história da mais tradicional voz da imprensa brasileira, fazendo com que percebamos que, atrás de cada manchete, existia a paixão e a luta de intelectuais e criadores que um dia precisaram decidir entre seguir suas convicções ou passar um batom na verdade. E sim, a resiliência é o tema aqui, porque o Jornal do Brasil já viu muita água passar por baixo da ponte, e essa jornada é digna de aplausos e risadas.
Portanto, na próxima vez que você passar pela banca de jornal, lembre-se que ali não existe apenas papel e tinta; existe um legado! E, se tudo isso não for o suficiente para te deixar curioso, que tal se aventurar nas páginas de Até a última página e descobrir o que mais esse salão de histórias esconde? Porque, meu amigo, nada como um bom jornal para nos lembrar que a vida, como em uma boa notícia, muitas vezes é uma montanha-russa sem cinto de segurança!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.