Resumo de Pequeno tratado do decrescimento sereno, de Serge Latouche

Mergulhe na reflexão proposta por Serge Latouche sobre viver com menos e encontrar felicidade nas pequenas coisas. Um chamado ao decrescimento sereno!

Prepare-se, porque vamos adentrar o mundo do decrescimento sereno, ou como eu gosto de chamar, a arte de viver com menos sem se sentir um despojado total. O filósofo e economista francês Serge Latouche nos apresenta essa obra como um convite à reflexão sobre o consumismo desenfreado que tem nos tornado modernos Zé das Couves da insatisfação.

Latouche começa a nos fazer repensar nossa obsessão por crescer e acumular como se fôssemos hamsters em uma roda. Ele traz à tona a ideia de que, em vez de acumular PIB, deveríamos, na verdade, desacelerar e nos concentrar no que realmente importa: saúde mental, relacionamentos e, claro, aquele café da tarde sem pressa! Ele defende que a felicidade não está em ter mais, mas em ter melhor. E aí você já sente que a ideia de viver mais com menos vai te dar aquela piscadinha do tipo "claro, eu consigo!", não é mesmo?

Nas páginas seguintes, Latouche nos mostra os impactos do crescimento ilimitado sobre o meio ambiente, e que esse papo de "crescer sempre" é mais do que um slogan de campanha política: é um tiro no pé do planeta. O autor expõe as consequências desse consumismo exacerbado, fazendo uma crítica ao modelo econômico que rege nossas vidas. É um verdadeiro banho de água fria nos corcundas do "crescimento a todo custo", que só nos traz estresse e um saldo bancário baixo.

E, claro, vem a parte mágica do decrescimento, que é a proposta de construção de uma nova forma de viver, onde se busca uma autonomia maior em relação à sociedade de consumo. Latouche não tá dizendo para você ir morar no meio do mato e cultivar beterrabas, mas sugere práticas que nos tornem menos dependentes desse sistema. Vale lembrar que isso inclui redescobrir antigas virtudes, como fazer o pão em casa e trocar presentes de Natal por abraços-porque quem precisa de mais meias, não é mesmo?

Latouche também fala da importância de uma sociedade mais solidária e cooperativa, rompendo com o individualismo capitalista. Aqui ele está, basicamente, dando uma bronca em todos nós que adoramos ser "self-made" e "a última bolacha do pacote". É hora de construir comunidades e compartilhar, ou seja, deixar o egoísmo de lado e começar a ser mais Broto, menos Hulk.

Ah, e não se preocupe, não temos spoilers com esse livro, já que estamos falando de uma obra de não-ficção (ufa!). Assim, você pode ler despreocupado e com um sorriso no rosto, sabendo que seus conhecimentos sobre a arte do decrescimento sereno estão se expandindo.

Em suma, este Pequeno tratado do decrescimento sereno é um verdadeiro manifesto contra a fúria do consumismo que temos vivido. Latouche nos incentiva a parar, respirar e repensar nossos valores e formas de viver. Então, que tal dar aquela pausa na sua maratona de compras e arrumar um tempo para os pequenos prazeres da vida? Afinal, o que realmente importa é viver bem e não viver como um executador frenético do "crescimento sustentável".

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.