Resumo de Aleister Crowley, de Martin Hayes e R.H. Stewart

Mergulhe na vida fascinante de Aleister Crowley e descubra como ele se tornou a figura central do ocultismo moderno neste resumo envolvente.

Se você sempre achou que a magia e a contra-cultura eram apenas para aqueles momentos em que você resolve usar um chapéu de bruxa na festa de Halloween, Aleister Crowley pode fazer você repensar suas decisões de vida. Esqueça o que você sabe sobre os magos do bem e prepare-se para entrar na cabeça do homem que se tornou a personificação do ocultismo moderno e, claro, do escândalo!

Primeiro de tudo, vamos falar de quem estamos tratando: Aleister Crowley, o cara que se autodenominava "A Besta 666" e que definitivamente não era o seu vizinho simpático que faz bolos para os outros no Domingão. Nascido em 1875, esse inglês encantador (ou nem tanto) tinha uma vida repleta de situações que fariam até os mais ousados pensarem duas vezes. Crowley era um poeta, místico e praticante de várias fórmulas mágicas que, a olho nu, parecem mais com práticas de cultos do que com dicas de autoajuda.

O livro de Hayes e Stewart apresenta a trajetória de Crowley desde sua infância tranquila em uma família religiosa (imagine um mini-demoníaco) até seu mergulho em práticas mais sombrias. Ótimo para quem ama uma boa história de revolução pessoal! Ele acabou se envolvendo com a Ordem Hermética da Golden Dawn e, depois, fundou sua própria seita, a A.A., onde prega as delícias do "faze o que tu queres, pois esse é todo o dever da Lei". O que, em termos práticos, poderia ser traduzido como "faça o que quiser, contanto que você não faça pelo menos o que eu fiz".

Ah, e como esquecer suas aventuras na montanha de Cefalú, na Sicília, onde Crowley alugou uma casa e se dedicou a experiências mágicas que incluíam de tudo, desde invocações a um sem-número de receitas de poções. O que poderia dar errado, não é mesmo? Ah, spoiler alert: muita coisa deu errado. Um exemplo clássico é o famoso ritual de invocação a Lúcifer, que deixou o clima da casa um pouquinho pesado, se é que você me entende.

O livro detalha ainda sua controvérsia com críticos e admiradores, que não ficam muito contentes com o modo como ele se comporta, fazendo dele uma figura famosa (ou infame). Crowley também não economizava na auto-promoção - quem mais teria a coragem de declarar que era mais iluminado que a maioria da população?

E se você acha que ele ficou por isso mesmo, está muito enganado. Crowley também se aventurou no mundo do cinema e da música, porque, claro, o que mais um filósofo e ocultista poderia querer além das câmeras e dos holofotes? Dica: ele provavelmente não foi o primeiro a fazer isso, mas certamente foi um dos mais extravagantes.

Por fim, se está buscando uma leitura que te leve pelas veredas do oculto com uma boa dose de sarcasmo e tragédia, Aleister Crowley de Hayes e Stewart é a sua pedida. E não se esqueça: ao final, quando você estiver pensando em como você precisa de um pouco de "magia" na sua vida, lembre-se de que às vezes o que você precisa é apenas mais uma fatia de bolo e um pouco de bom senso!

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.