Resumo de Impérios Medievais na Europa, 750 a 1453, de André Geraque Kiffer
Mergulhe na intrigante história dos impérios medievais na Europa, de 750 a 1453, e descubra como guerras e alianças moldaram um continente.
quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Se você sempre sonhou em entender como a Europa medieval era um verdadeiro parque de diversões de intrigas, guerras e impérios, então a obra Impérios Medievais na Europa, 750 a 1453 do André Geraque Kiffer é o guia que você não sabia que precisava. Prepare-se para uma viagem no tempo onde cavaleiros batem com suas espadas e reis e rainhas disputam coroa como se fosse um jogo de "Golpe na Certa".
No início do rolê, o autor nos apresenta um panorama super revelador sobre a ascensão dos impérios. A Europa estava longe de ser o continente dos "abrace mais um" que conhecemos hoje. Na verdade, tudo começou com o Império Carolíngio, fundado por Carlos Magno, que fez das suas e unificou boa parte da Europa Ocidental em um estalar de dedos, ou quase isso. O cara era tão famoso que até ganhou o título de "Imperador dos Romanos", embora a única coisa romana que o povo visse eram os escudos e as espadas.
Com o tempo, as coisas foram mudando. O império se fragmentou e surgiram uma série de estatais menores que amavam mais uma guerra do que uma festa de aniversário. O livro detalha como cada um deles tentava ser o "dono da bola", resultando em batalhas sangrentas, alianças duvidosas e traição digna de novela. Essa parte da história é como um reality show medieval, pessoas se unindo e se separando como se fizessem parte de um grande grupo de WhatsApp.
Chegando mais para a frente, entre os séculos XI e XIII, a coisa esquenta com as Cruzadas. Sim, meu amigo, essas expedições foram um verdadeiro "vem para a igreja, deixa sua casa e vá até o Oriente Médio". Os europeus acharam que estavam indo fazer um "tour" por terras santas, mas a verdade é que estavam mais interessados em pilhar uns tesouros e trazer partículas de areia nos sapatos. Kiffer não deixa passar batido o papel da Igreja nesse contexto, mostrando como ela era tanto uma patrocinadora quanto uma competidora nesse jogo de xadrez empoderado.
E se você acha que terminou por aqui, é porque não chegou em 1453! O autor passeia pelo impacto da queda de Constantinopla, que foi como se a internet tivesse caído globalmente: caos total e a sensação de que tudo podia acontecer. As rotas comerciais mudaram e, acreditem, isso teve um impacto gigantesco na economia e até nas relações sociais da época, impactando o que viria depois, como o Renascimento. Todo esse contexto de guerras, alianças e comércio foi crucial para moldar o futuro da Europa, onde, pasmem, as pessoas começaram a discutir mais sobre arte e literatura do que sobre quem cortou a cabeça de quem.
Spoiler alert: Se você estava esperando que os impérios medievais acabassem de forma pacífica e harmoniosa, sinto muito, mas aqui a única coisa pacífica é a memória daqueles que um dia governaram. Kiffer nos lembra que a era medieval foi marcada por conceitos de poder que implicavam em batalhas, traições e muito sangue.
Assim, Impérios Medievais na Europa, 750 a 1453 se torna uma leitura não apenas informativa, mas divertida, mostrando como a Europa medieval foi um verdadeiro "Big Brother" histórico, onde as alianças eram tão volúveis quanto as baladas de verão. Então, se você quer saber como a Europa chegou ao que é hoje, com certeza vale a pena dar uma olhada nessa obra do Kiffer.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.