Resumo de Hip-hop feminista? Convenções de gênero e feminismos no movimento Hip-hop soteropolitano, de Rebeca Sobral Freire
Prepare-se para uma nova perspectiva! O livro 'Hip-hop feminista?' de Rebeca Sobral Freire revela as vozes femininas no movimento hip-hop soteropolitano.
quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Se você sempre achou que o hip-hop era só um monte de rimas sobre festas, danças e desilusões amorosas, prepare-se para uma reviravolta! Hip-hop feminista? Convenções de gênero e feminismos no movimento Hip-hop soteropolitano, de Rebeca Sobral Freire, é aquele livro que vai abrir sua mente e desafiar suas crenças. Vamos lá, puxar as orelhas de quem acha que feminino e hip-hop não podem andar de mãos dadas!
A autora mergulha de cabeça no cenário do hip-hop em Salvador (ou "Soteropolitano", se você quiser impressionar) e nos mostra que as moças do microfone também têm muito a dizer. O que antes era visto principalmente como um espaço masculino, de agora em diante ganha vozes femininas que desafiam, questionam e reinventam a velha narrativa.
No início, Rebeca faz uma abordagem sobre as convenções de gênero que permeiam o movimento. Aqui, ela joga na roda a discussão sobre como as garotas têm que se comportar, quem pode ser a "musa do rap" e quem pode ousar usar o mic sem ser atacada por olhares críticos. Sabe aquela velha história de que mulher não pode ser agressiva? Pois é, ela vai lá, e dá um puxão de orelha nos críticos!
A autora apresenta várias artistas que quebram esses estereótipos e se tornam símbolos do feminismo no hip-hop. Ela fala sobre a força de nomes que estão batalhando para ganhar seu espaço, não só nas letras, mas também nas plateias que, muitas vezes, ainda estão habituadas a ver homens em sua maioria. E quando o assunto é resistência, as mulheres do hip-hop soteropolitano são verdadeiras rainhas!
E aí você deve estar pensando: "Mas e a intersecção entre as diferentes formas de opressão?" Sim, porque em uma conversa séria sobre feminsimo, não dá pra esquecer que as mulheres negras enfrentam barreiras ainda maiores. O livro se aprofunda nas oposições que surgem entre raça e gênero dentro desse contexto. É a hora de perceber que não se trata apenas de ser mulher, mas de ser mulher em um país que, frequentemente, não valoriza suas vozes.
Uma parte considerável do texto é dedicada a analisar as letras de músicas, onde Rebeca faz crítica e elogio ao mesmo tempo. Spoiler Alert: se você estava esperando que tudo fosse cor-de-rosa, prepare-se para alguns versos que são pura testosterona disfarçada. Mas, espere! Não se engane! O hip-hop também é um espaço para a subversão, e aqueles versos que parecem hostis podem ter um significado muito mais profundo.
No final das contas, Hip-hop feminista? é uma verdadeira ode à resistência e à (re)invenção. É aquela leitura que vai fazer você repensar a próxima vez que escutar um som e, quem sabe, até olhar de maneira diferente para as letras que ouve. Porque, assim como a dança e as rimas, o feminismo também é sobre movimento e transformação.
Então, querido leitor, prepare-se para expandir seus horizontes e lembre-se: o hip-hop é muito mais que apenas uma batida; é um espaço de luta, voz e reinvenção.👐🎤
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.