Resumo de Direito Natural - 1ª edição de 2012: Direito Positivo, de Miguel Reale
Mergulhe nas ideias de Miguel Reale sobre Direito Natural e Positivo. Uma reflexão profunda sobre a moral nas normas jurídicas e sua impactante relação.
quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Se você achava que Direito Natural era uma interpretação livre e leve sobre a natureza ou uma conversa entre amigos à beira de um lago, sinto informar que Miguel Reale vai te colocar na linha e te mostrar que essa história vai muito além. Prepare-se para mergulhar nas águas profundas do pensamento jurídico!
O autor começa a obra explorando a diferença básica entre o direito natural - que é basicamente aquela ideia de que algumas normas são universais e estão ligadas à natureza humana (sim, o famoso "todo mundo sabe que isso está errado") - e o direito positivo, que é como o tio do seu amigo que sempre diz que regras são feitas para serem seguidas (embora nem sempre com boa intenção, né?). Em outras palavras, enquanto o direito natural diz "isso é o certo", o direito positivo grita "isso é o que está escrito em lei, meu amor".
Reale argumenta que não se pode esquecer de que as normas jurídicas precisam de um suporte moral e ético, como quem coloca um bom tempero na comida. Ou seja, ele não está satisfeito com a mera aplicação das leis; é como se ele estivesse dizendo que precisamos garantir que essas leis façam sentido no contexto da vida humana. Que novidade, não?
Um ponto central da obra é a crítica à separação radical entre direito natural e direito positivo. Miguel nos convence de que ambos devem andar de mãos dadas, como um casal que descobre que a vida a dois é mais interessante que separados. Ele defende que o direito natural deve influenciar o direito positivo para que este último não se torne um mero capricho de quem está no poder.
A obra também discute as concepções históricas e filosóficas que moldaram o pensamento jurídico, ressaltando a influência dos pensadores ao longo dos séculos. Você encontrará referências a Aristóteles, Santo Tomás de Aquino e outros "caras" do passado que deram suas opiniões sobre como o mundo deveria funcionar. É como uma roda de amigos que debatem sobre quem foi o melhor ídolo do futebol brasileiro, só que em vez de Neymar, temos os filósofos antigos.
Mas calma, nem tudo são flores neste jardim de ideias. Reale também aponta que a realidade social muitas vezes atrapalha a harmonização entre os dois tipos de direito. A desumanização do aspecto jurídico e a obediência cega às normas podem resultar em injustiças flagrantes. Imagine um lugar onde todo mundo segue as normas, mas ninguém tem empatia. Um verdadeiro pesadelo!
E então, se você esperava um final feliz onde o direito positivo se curva ao direito natural em um emocionante abraço, talvez precise de outra obra. Na verdade, Reale nos deixa com algumas reflexões sobre como essa relação ainda pode ser tensa e complexa, sempre com novos desafios!
Resumindo, Direito Natural - Direito Positivo de Miguel Reale é uma viagem por um mundo onde as normas não devem apenas existir, mas também fazer sentido. Se você estava pensando que direitos são apenas questões legais, vá se preparar para uma verdadeira montanha-russa de ideias! ✨️🚀
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.