Resumo de A Entrevista Clínica, de Hervé Bénony e Khadija Chahraoui

A Entrevista Clínica ensina como transformar diálogos em experiências significativas. Aprenda a arte de entrevistar com humor e profundidade.

Se você sempre quis saber como fazer uma entrevista tão boa que nem o Fantástico conseguiria segurar, chegou a sua vez! A Entrevista Clínica é uma obra que nos guia pela arte de entrevistar no universo clínico, com um toque de bom humor (embora explícito, claro, aqui não tem palhaçada!). Os autores, Hervé Bénony e Khadija Chahraoui, nos mostram que ouvir é mais do que um ato de deixar a pessoa falar, é quase uma competição de quem escuta melhor. Então, vamos lá!

Logo de cara, os autores nos apresentam a definição da entrevista clínica. Para eles, não é só ficar sentado ouvindo suas queixas! É um processo que vai muito além: envolve criar um espaço seguro onde o paciente sinta-se à vontade (quase como um verdadeiro divã), além de ter um papel ativo no diálogo. Em outras palavras, você não vai só fazer perguntas. Você vai se tornar um verdadeiro Sherlock Holmes, analisando o que o paciente diz e, mais importante, o que ele não diz!

O livro também explora os tipos de entrevista. Temos as estruturadas (quem diria que uma entrevista pode ter formato de roteiro?) e as semi-estruturadas, onde a espontaneidade ganha espaço. Aqui, o detalhe é que o entrevistador não deve se transformar num robô de perguntas e respostas, mas sim em um amigo que faz perguntas intricadas e profundas, como "E como você se sente com isso?" ou o clássico "E mais?".

Um dos pontos altos da obra é a seção dedicada à comunicação não verbal. Spoiler: a expressão facial e os gestos também falam! Os autores alertam sobre a importância de prestar atenção no que o corpo do paciente comunica. Olhar nos olhos, sentar-se próximo (mas não muito, senão parece um encontro romântico), e perceber a distância entre vocês (não, não é uma crítica ao seu espaço pessoal) são elementos que contribuem para o sucesso da entrevista.

Chegamos a um ponto crucial: a escuta ativa. Aqui, você precisa estar com a mente afiada, ouvindo não apenas as palavras, mas as emoções e sentimentos subjacentes. Os autores até brincam, afirmando que, se você não ouvir direito, pode acabar perguntando "E como você se sente com isso?" quando o paciente já tiver se despido de suas roupas emocionais. O maior erro é interromper e dar pitacos antes da hora, porque, vamos combinar, nada pior do que ser interrompido enquanto fala sobre sua infância traumática!

Por fim, o livro aborda a estrutura da entrevista. Introdução, desenvolvimento e conclusão: como se estivesse escrevendo uma redação da escola. A introdução deve estabelecer rapport (não, não é erro de digitação, é só um termo chique!) enquanto no desenvolvimento você aprofunda as questões. E, na conclusão, você é o responsável por criar um fechamento que deixe o paciente pronto para sair e encarar o mundo de novo - e talvez pagar a conta ao final da consulta.

E se você achou que havia algo mais a ser servido, só para você saber, A Entrevista Clínica te ensina que cada paciente é um novo desafio e uma nova conversa - então prepare-se para vivenciar diálogos que podem mudar vidas. Que pressão, né? Mas com um pouco de prática, e quem sabe um pouco de humor, você consegue!

No final das contas, a obra de Bénony e Chahraoui é uma verdadeira mão na roda para quem está no ramo da saúde mental ou apenas quer se tornar o melhor entrevistador do bar, nas festinhas ou mesmo numa roda de amigos. Afinal, todos nós somos um pouco entrevistadores na vida, não é mesmo?

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.