Resumo de Morreu na Contramão, de Arthur Dapieve
Embarque numa reflexão bem-humorada sobre a vida e a morte com 'Morreu na Contramão', de Arthur Dapieve. Uma leitura provocativa e divertida!
quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Prepare-se para embarcar em um passeio insólito com Morreu na Contramão, do talentoso Arthur Dapieve. Aqui, a gente se vê em meio a uma narrativa que faz uma viagem ao redor da vida - e da morte! - de um personagem que está, digamos, um tanto quanto desencantado com a existencialidade.
O protagonista da história, que não vou revelar o nome para não dar spoilers (olha a minha consideração!), é um cara comum que, ao contrário do que o título sugere, não está exatamente procurando uma forma de morrer com estilo, mas sim questionando a própria vida e suas esquisitices. Ele parece estar vivendo um eterno diálogo interno, onde as reflexões sobre sua vida se tornam mais saturadas que um filtro de café que já passou por todas as etapas do esgotamento.
Através de uma escrita que mescla humor, ironia e uma pitada de melancolia, Dapieve apresenta personagens que são, na real, uma coleção das neuras que habitam a mente humana. Temos amigos, amores, e uma série de situações que mais parecem saídas de um episódios de sitcom maluca, mas que revelam uma profundidade inesperada. A vida desse personagem é recheada de encontros carismáticos e inusitados que o fazem refletir sobre o que realmente importa. e, convenhamos, ele frequentemente chega à conclusão de que nada disso faz sentido.
O livro caminha entre a crônica e o conto, instigando o leitor a encarar a vida com um olhar torto, crítico e, acima de tudo, bem-humorado. É quase como se Dapieve estivesse dizendo: "Ei, que tal rir das suas tragédias pessoais?" E cá entre nós, quem nunca se sentiu um pouco perdido nessa dançante contramão que é viver?
Ao longo da história, o protagonista vai se deparar com dilemas que o farão repensar tudo, como quem se coloca em um ônibus sem saber onde descer. A morte é um tema constante, fazendo-nos questionar não só a nossa mortalidade, mas também o que realmente significa viver. E, sim, isso pode ser um tanto pesadíssimo, mas Dapieve traz leveza com seu jeito sagaz e ácido de narrar. Spoiler: a morte não é o fim, mas sim uma pausa para a reflexão. Quem diria?
Para resumir, Morreu na Contramão é uma obra que pretende - e consegue - abrir a caixa preta da vida e da morte, nos fazendo rir e pensar sobre o absurdo da nossa existência. É como uma montanha-russa invertida em que você se diverte enquanto reflete: "Cara, a vida é meio doida, né?". Portanto, se você estiver em busca de perguntas desconcertantes e uma narrativa que vai fazer você sorrir e olhar para a própria vida com um frio na barriga, pode abrir os braços e se jogar nesse ônibus da contramão!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.