Resumo de A Arte de Entrevistar, de Barbara Walters

Entenda como se tornar um entrevistador excepcional com dicas de Barbara Walters em 'A Arte de Entrevistar'. Transforme suas entrevistas em conversas memoráveis.

Se você já se pegou assistindo uma entrevista e pensando "eu teria feito melhor", então A Arte de Entrevistar, da intrépida Barbara Walters, é leitura obrigatória. Neste livro, a autora, que provavelmente já entrevistou até o gato do presidente, nos ensina tudo sobre como se tornar um entrevistador de primeira - ou pelo menos um que não faça perguntas como "Qual é o seu signo?".

Walters começa a obra com a triste realidade que todos nós, meros mortais, enfrentamos: entrevistar não é só fazer perguntas e anotar respostas. Não! É uma dança intrigante, onde o entrevistador deve ser ao mesmo tempo um repórter ninja e um psicólogo de plantão. E aqui, meus amigos, começa a mágica.

Ela nos apresenta as funções do entrevistador. Basicamente, é preciso ser curioso e astuto, mas não ao ponto de parecer um stalker. O objetivo é extrair verdades mais puras do que um suco de laranja em dia de calor - e isso requer habilidade. Então, enquanto você está lá tentando adivinhar a senha do Wi-Fi, Walters está nos dizendo que o segredo é pesquisa. Isso mesmo, conhecer o entrevistado mais do que a própria avó dele.

Avançando, a escritora aborda a importância da empatia. Sim, você deve se importar com o que a outra pessoa está dizendo de verdade, e não apenas esperar sua vez de falar. E quando dizemos "importar-se", estamos falando de um nível de conexão que vai além do "e aí, tudo bem?". Walters destaca que, em uma boa entrevista, o entrevistado deve sentir que está conversando com um amigo, ou seja, você deve ser quase um terapeuta, mas não precise pedir o endereço do consultório no final.

Outro ponto fundamental é a arte da escuta ativa. Não faça como muitos que ficam pensando na próxima pergunta enquanto a outra pessoa fala. Isso é quase um crime, sabemos que o que mais queremos é que o entrevistado abra o coração e conte tudo sobre sua infância desastrosa. Portanto, ouça, faça perguntas adicionais e, claro, mantenha uma expressão facial que diga "isso é interessante!". A não ser que a pessoa esteja contando sobre a última experiência no dentista, nesse caso, faça cara de que você se importa, mas não muito.

E então, chegamos ao ponto alto desta festa: o timing. Walters nos ensina que o momento certo de perguntar ou de calar-se pode ser a diferença entre um discurso retórico e uma revelação bombástica. Sabe aquela pausa dramática que todos amam? Ela é sua melhor amiga! Se você está pensando em perguntar algo delicado, respire fundo e espere. Confie em mim, o silêncio pode ser mais poderoso do que um holofote.

Por fim, é claro que precisamos falar sobre os erros comuns de um entrevistador. Barbara lista uma série de armadilhas, desde fazer perguntas complexas demais a não saber sair de um assunto pesado. Então, não seja aquele entrevistador que acaba perguntando a um ex-presidente sobre suas frustrações com o sorvete derretido, a não ser que você queira que o entrevistado dê uma olhada de desaprovação.

E, para quem está preocupado com spoilers, não se preocupe! Não existe final para um bom entrevistador: cada entrevista é uma nova aventura. É como um filme onde o roteirista é o entrevistado, e você, o diretor.

Então, se você quer saber como se sair bem na próxima roda de conversas com pessoas interessantes (ou eventualmente, controlar as situações constrangedoras em festas), A Arte de Entrevistar de Barbara Walters é o seu manual de sobrevivência. E lembre-se: "A arte de entrevistar é como a arte de cozinhar; às vezes, o segredo está em saber a hora de adicionar um pouquinho de tempero".

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.