Resumo de Imitação de Cristo, de Tomas de Kempis
Mergulhe nas reflexões de 'Imitação de Cristo' de Tomas de Kempis. Explore a busca pelo autoconhecimento e a vida contemplativa neste clássico.
quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Se você está pensando em se tornar a reencarnação de algum santo ou simplesmente quer entender um pouco mais sobre a vida contemplativa sem dar uma volta no mundo, Imitação de Cristo é a leitura. Escrito por Tomas de Kempis, esse clássico da literatura cristã é uma viagem introspectiva que, se não te faz sair pela porta da frente, pelo menos promete te deixar refletindo sobre a vida.
Vamos direto ao ponto: a obra está dividida em quatro livros recheados de conselhos e reflexões que fazem você se sentir aquela pessoa que finalmente entendeu a resposta para a vida, o universo e tudo mais... ou não! O primeiro livro sugere que você olhe para dentro de si mesmo ao invés de passar o dia criando teorias de como conquistar o mundo. Aqui, a ideia é que a verdadeira sabedoria e paz estão dentro de cada um. Spoiler: não adianta procurar no Google!
O segundo livro foca na vida do homem e na importância de viver com moralidade. Ufa! Essa parte é recheada de conselhos que fazem você querer meditar sobre suas últimas escolhas de vida. Ele sugere que, se você não se importar muito com coisas como fama e prestígio, você estará no caminho certo. Então, caso tenha se perguntado se deveria comprar um carro novo ou investir em sua alma, Imitação de Cristo está aqui dando uma sorry, mas é melhor ir de bike.
No terceiro livro, Tomas se torna um verdadeiro coach espiritual e começa a falar sobre a importância da Eucaristia e da oração. Aqui, ele bate forte na tecla de que, se você não se conectar com o divino, vai ser difícil encontrar a paz profunda. Além disso, o autor destaca que a comunhão é como um wifi que te conecta à rede celestial - ou seja, se você não fizer essa conexão, vai ficar sem internet espiritual.
Por fim, chegamos ao quarto livro, que é onde a coisa fica ainda mais intensa. Tomas nos convida a considerar a morte (obrigado, Tomas, muito legal da sua parte!). Ele reflete sobre a mortalidade e a efemeridade da vida. Basicamente, ele quer que você pare de achar que viver bem significa só acumular bens e comece a investir na sua alma. Pois, como dizem por aí, você não leva nada dessa vida, exceto o seu legado e, talvez, algumas fotos com filtro do Instagram.
As reflexões de Kempis podem parecer pesadas, mas ele coloca tudo isso de um jeito que, se você não pensar na sua vida, pode muito bem rir. No final das contas, Imitação de Cristo é um convite ao autoconhecimento e à humildade, sendo como um tapa na cara que, em vez de doer, faz você sentir que está finalmente acordando para a realidade.
Agora, se você começar a se sentir um pouco demais perto de um santo, lembre que Imitação de Cristo é só um guia, não um manual de instruções. Afinal, spoilers sobre o pós-vida ainda não são para os seres humanos... ou será que são?
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.