Resumo de O homem infelizmente tem que acabar, de Clara Corleone

Mergulhe em O Homem Infelizmente Tem Que Acabar de Clara Corleone, uma obra que provoca risos e reflexões sobre a condição humana e suas angústias.

Se você está à procura de um bom rolê pela mente de uma escritora como Clara Corleone, chegou o seu dia de sorte. O homem infelizmente tem que acabar é uma daquelas obras que nos fazem questionar não só o mundo, mas também as nossas escolhas, as relações pessoais e, claro, por que decidimos ler um livro de 496 páginas em vez de maratonar aquela série que todo mundo fala.

Neste romance, a autora nos apresenta um mundo onde o protagonista, numa tentativa desesperada de se encontrar, acaba se perdendo ainda mais. Imagine você caminhando por uma floresta densa de pensamentos tortuosos, cheio de comparações com outros personagens que também não sabem muito bem o que estão fazendo com suas vidas. Parece até uma reunião de amigos em uma balada, onde todo mundo quer dançar, mas ninguém sabe a coreografia. A tônica aqui é a angústia existencial e um desejo fervoroso de entender por que os homens (ou seria os seres humanos?) parecem ter essa terrível habilidade de criar problemas, enquanto a vida se passa iguais a uma pipa descontrolada.

Ao longo da narrativa, encontramos diversos personagens que simbolizam diferentes aspectos da condição humana: uns são tão empolgantes que você tem certeza de que são produtos da sua imaginação, enquanto outros são tão insuportáveis que você fica aliviado ao perceber que não os conhecia pessoalmente. Cada um deles traz à tona dilemas existenciais, amores desapegados, e as complicações da vida moderna, como as redes sociais, que sempre nos lembram que nossas vidas são um fiasco em comparação às fotos de pratos de comida de outros.

Os diálogos são intercalados com reflexões da protagonista, que parece ter um talentosíssimo dom para se meter em encrenca emocional. Cada capítulo é uma nova pitada de confusão, cheio de ironias e momentos que provocam aquele tipo de cringe que faz você rir de nervoso. É como assistir a um filme em que o protagonista insiste em tomar decisões ruins, enquanto você claramente grita da poltrona da sala, "NÃO FAÇA ISSO!".

E como se não bastasse tudo isso, há questionamentos sobre a natureza do homem e a inevitabilidade do fim. Spoiler alert: se você esperava um final feliz, é bom ajustar suas expectativas. Afinal, a vida é assim, cheia de reviravoltas e finalizações abruptas, muito parecido com a última prova do vestibular que você fez, onde a única certeza era que, ao final, a única coisa que se sobressaiu foi o seu desespero.

Em resumo, O homem infelizmente tem que acabar é uma ótima pedida para os fãs de reflexões profundas e, claro, para aqueles que adoram rir da própria desgraça. Clara Corleone tem o dom de capturar a essência do ser humano, não importa quão infelizmente bobos possam ser os nossos atos. Portanto, prepare os snacks, acomode-se na poltrona e mergulhe nesse universo que é ao mesmo tempo brutal e hilariante.

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.