Resumo de Os 120 dias de Sodoma: ou a escola da libertinagem, de Marquês De Sade
Mergulhe na obra provocativa de Marquês De Sade e descubra os limites entre liberdade e depravação em 'Os 120 Dias de Sodoma'. Uma leitura impactante!
quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Ah, Os 120 dias de Sodoma! Um título que promete e cumpre, trazendo um banquete de libertinagem digno de um banquete romano - só que bem menos requintado e bem mais chocante. Escrito pelo famosíssimo Marquês De Sade, essa obra é como um "manual" grotesco e ousado para aqueles que, de alguma forma, se sentem intrigados pelas práticas e excessos da depravação humana. Mas aviso logo: não é para os fracos de coração!
A história se desenrola em um castelo isolado onde quatro nobres, após se afastarem da sociedade e de qualquer tipo de moral, decidem juntar suas forças e criar um verdadeiro "clube do bolinha" - mas, sinceramente, é um clube que deixa qualquer um com um leve nojo (e não é por causa do excesso de comida). Eles planejam, então, a experiência mais extrema e imoral que a mente humana poderia conceber: um festival de perversões e violações que durará exatos 120 dias, com a participação de jovens vítimas escolhidas a dedo. Sim, você leu certo: 120 dias de pura depravação.
Os participantes da "festa" são de vários tipos: desde os mais inocentes até os mais experientes em práticas ilícitas e obscenas. E, como se não bastasse, o plano é que tudo seja registrado, para que futuras gerações façam suas pesquisas antropológicas sobre o que não se deve fazer na vida. Prepare-se, porque a obra é uma maratona de atos que variam de dialogo filosófico (afinal, o Mark Sade era um intelecto, não é mesmo?) a cenas que fariam até o mais destemido sentir um nó na garganta.
Ao longo da narrativa, somos apresentados a uma série de personagens carregados de deboche e ironia - não que eles percebam, é claro. Enquanto os quatro nobres se entregam aos seus devaneios, as vítimas vão sendo submetidas a uma gama de experiências que vão desde o humilhante ao repulsivo. Entre torturas psicológicas e físicas, somos bombardeados com reflexões sobre a natureza do prazer e da liberdade. Spoiler: a liberdade, na verdade, acaba sendo uma grande prisão para aqueles que não reconhecem limites!
A obra é um verdadeiro desfile de horror e depravação, onde a crítica às convenções sociais e à moralidade assume formas grotescas - se você esperava glamour e charme, pode ir tirando o cavalinho da chuva. Ao final da tragédia (sim, porque isso aqui é um verdadeiro teatro de horrores), resta um clima pesado, que levanta muitas perguntas. Afinal, até onde a liberdade pode ir sem se tornar um cárcere? O que é digno de se chamar de "moral", se tudo é relativo?
Os 120 dias de Sodoma não é apenas uma leitura; é uma experiência que chocará e provocará reflexões sobre os limites da liberdade individual e os monstros que podem surgir quando a moralidade se despede e esquece o caminho de casa. Para os que se aventurarem por suas páginas, é bom preparar um lencinho para a poeira (e não só para o choro). Afinal, o que acontece em Sodoma, fica em Sodoma - ou pelo menos, deveria!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.