Resumo de A Civilidade e as Artes de Fingir, de Edmir Míssio
Mergulhe na análise bem-humorada de Edmir Míssio sobre civilidade e fingimento. Este resumo revela como atuamos no grande teatro social.
quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Prepare-se para mergulhar em um universo onde a civilidade e o fingimento dançam juntos em um baile de máscaras - e de muito bom gosto, é claro! Edmir Míssio, com suas palavras afiadas e uma pitada de ironia, discute como as convenções sociais moldam nossas interações e como, muitas vezes, somos todos uns grandes atores em cena.
Logo de cara, Míssio nos apresenta a ideia de que a civilidade é como um grande teatro. Todo mundo se veste, se perfuma e, principalmente, finge. Ah, a arte de fingir! É como aquele amigo que te faz acreditar que está bem, enquanto chora por dentro por ter perdido a última fatia de pizza. O autor examina como essas fingidas normas sociais são essenciais para o convívio humano e, como ele diz, são a cola que mantém a sociedade unida, mesmo que grudada por mentiras sussurradas.
E não pense que Míssio quer apenas mostrar a hipocrisia da civilidade. Não, não! Ele nos apresenta como ela pode ser uma ferramenta deliciosa. A civilidade é uma forma de arte que permite que possamos simplesmente ignorar o mau hálito do vizinho ou o comentário sem noção da sogra durante o almoço em família. Afinal, quem não fez um "hum, que delícia" para um prato que estava mais para tortura?
Uma parte interessante da obra é a análise sobre o ato de fingir como uma forma de proteção. O autor nos leva a refletir sobre que máscaras usamos para nos proteger de críticas, desapontamentos e, principalmente, de desconfortos. A sociedade é cheia de convenções que, se não formos espertos, nos deixam em situações embaraçosas - como se esquecer o nome da pessoa que acabou de se apresentar (quem nunca, não é mesmo?). Aqui, Míssio revela que, sem essas artes de fingir, teríamos que lidar com a realidade nua e crua - e convenhamos, isso seria um verdadeiro desastre social.
O livro também toca na sinceridade, que hoje é quase uma palavra banida do dicionário social. A sinceridade estraga tudo, porque afinal, quem quer ouvir que sua nova camiseta é horrenda? Míssio traz o exemplo da troca de gentilezas que, por mais insinceras que sejam, tem um papel fundamental na manutenção das relações. A famosa frase "está linda a sua blusa" pode ser apenas um pacto de sobrevivência social, mas vamos combinar, que faz bem - faz!
Ao longo do livro, o autor faz uma abordagem crítica e bem-humorada sobre os comportamentos que moldam a civilidade, inserindo teorias e discussões que vão desde a filosofia até a sociologia. Ele nos provoca a repensar até onde nossas "fingidas" interações são necessárias e onde podemos ser mais autênticos, mas sempre com aquele pé atrás, afinal de contas, nunca se sabe quando o vizinho pode decidir ser genuinamente chato.
E para aqueles que são defensores da verdade nua e crua, cuidado! Míssio lembra que, se você optar por viver sem fingimentos, sua vida social pode se tornar tão emocionante quanto assistir a uma pintura secar. Spoiler: não vale a pena.
Resumindo, "A Civilidade e as Artes de Fingir" é um daqueles livros que faz você rir, refletir e, quem sabe, até mudar a maneira como você lida com as interações cotidianas. Pode não mudar o mundo, mas ao menos te ajuda a lidar com as sogras e vizinhos de uma forma mais suave. E isso, meus amigos, é um grande passo para a civilidade!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.