Resumo de A Escola sem Deus, de Monsenhor De Ségur
Entenda a crítica de Monsenhor De Ségur em 'A Escola sem Deus' e como a falta de moralidade na educação impacta crianças e adolescentes.
quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Prepare-se para colocar os seus olhos bem abertos, porque A Escola sem Deus, do Monsenhor De Ségur, não é exatamente um passeio no parque da felicidade. Antes, é uma verdadeira crítica à educação da época, que parece ter esquecido do criador e se atolado nas areias movediças do ateísmo.
Published em 1862 - sim, estamos falando de um clássico que atravessou o tempo! -, a obra se desenrola em um contexto de crescente secularização, onde as escolas tentam se desvincular das questões religiosas. Vamos lá, sempre a velha história de "não misturar alhos com bugalhos", né? Mas De Ségur não está para brincadeiras e decide dar um bom puxão de orelha nessa galera.
Logo no início, o livro expõe um diálogo entre um pai e um filho. O pai, que, por algum motivo, parece ter saído direto de um filme de época, descobre que o seu filhote está aprendendo tudo, menos sobre Deus. E você deve estar pensando: "Ah, mas isso não é problema, né?" Que nada! Para o Monsenhor, isso é uma catástrofe! Ele enche a obra de exemplos de como a falta de Deus no currículo escolar leva as crianças a se tornarem adultos à deriva, sem moral e ética.
É uma verdadeira batalha entre o reino do conhecimento secular e a fé religiosa, onde o autor defende que a educação deveria integrar a formação espiritual dos alunos. Aqui, De Ségur dá algumas dicas de como não criar um ser humano que, ao invés de amar o próximo, sinta-se mais confortável em criticar tudo e todos pelo Instagram.
E, caso você acha que a coisa não piora, espere só até essa "escola" receber aquelas ideias progressistas. O autor descreve as várias consequências da ausência de Deus na educação: jovens se tornando egoístas, desonestos e, pasmem, sem noção do que é certo e errado! Spoiler alert: já dá para sentir o osso do dilema moral na maturidade da criançada.
O livro se transforma em uma defesa apaixonada da educação cristã, onde as virtudes são ensinadas e as crianças são guiadas para serem cidadãos decentes - sim, é tudo o que os pais desejam! A proposta de comprar um GED (Gotta Educate the Divine) fica bem clara ao longo dos capítulos: sem Ele, como vão saber o que é bom e o que é mal? E, claro, De Ségur não economiza nas críticas aos educadores que se acham os sabichões, mas que parecem ter perdido o fio da meada quando o assunto é moralidade.
Ao longo da leitura, a ideia de que a escola deve acolher Deus e a educação moral se torna uma cantiga repetitiva, mas que faz sentido para quem acredita que um aluno bem formado precisa de mais do que apenas cálculos e gramáticas. De Ségur nos mostra que, embora a escola busque formar o intelecto, o espírito também deveria receber o mesmo carinho - ou, como ele mesmo diria, "uma grade bem ajustada".
No final das contas, A Escola sem Deus é um alerta. Uma produção literária que pode ser vista como um chamado à reflexão - não só sobre o sistema educacional, mas sobre quem somos como sociedade. Se você não quer que seus filhos sejam apenas mini-adultos chapados em teorias sem coração, talvez uma leitura do Monsenhor De Ségur possa te inspirar a repensar o que realmente importa no processo educativo.
Prepare-se, portanto, para um confronto com a ética da educação e para uma conversa animada com seu filho, que provavelmente só quer saber de videogame. Ah, a vida moderna!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.