Resumo de Confissões, de Santo Agostinho
Mergulhe nas reflexões de Santo Agostinho em 'Confissões', um relato íntimo sobre arrependimentos, fé e busca por propósito na vida.
quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Ah, Confissões! Esse clássico da literatura que, por mais de mil anos, tem feito pessoas refletirem sobre suas vidas e, quem sabe, até sentirem um leve desconforto nas suas próprias confissões. Ontem foi dia de "você se lembra da última vez que fez alguma besteira?" E a resposta é sempre um sonoro "sim"!
Vamos lá: o autor, Santo Agostinho, não está apenas jogando um "diário das desculpas" para o mundo. Desde o início, ele nos apresenta um relato bem íntimo e, como um bom influenciador digital, começa a compartilhar suas experiências de vida - com direito a likes divinos e muitas reflexões filosóficas. Ele, que foi um grande pecador (não daquelas que todo mundo sai confessando numa roda de amigos, mas das bem cabeludas), decidiu que era hora de se abrir, em forma de monólogo, para um Deus que ele tem certeza que está escutando tudo.
A obra é dividida em treze livros. No primeiro, Santo Agostinho nos conta sobre sua infância e juventude, tudo com uma pitada de nostalgia e muita culpa, que ele parece ter herdado. E quem não se lembra daquele momento em que você só queria ser aceito pelos amigos, mesmo que isso significasse sair fazendo umas travessuras? E ele fez! Desde roubar peras só para experimentar a adrenalina do "climão", até se meter em encrenca com a vida... tudo porque ser um pecador parecia ser muito mais divertido do que ser o "santo".
Seguindo a narrativa, Agostinho nos leva a sua busca por significado, onde a filosofia, o ceticismo, e as heresias fazem parte do cardápio. Ele experimenta tudo: do maniqueísmo (não, não é uma nova dieta) às dúvidas mais profundas sobre a existência de Deus, como se a vida fosse um grande "quem sou eu?" com respostas que mudam a cada capítulo.
E aí entram as famosas "confissões" em si. Agora, sem spoilers, mas as revelações são recheadas de arrependimentos e reflexões que muitos de nós poderíamos assinar embaixo. Seja na análise do tempo e da eternidade ou na busca pela verdade, Agostinho é aquele amigo que não se cansa de tentar te convencer de que as suas escolhas podem, sim, ser um pouco mais... divinas.
Entre as páginas, o autor também se questiona sobre o significado da vida. É, o filósofo não tinha medo de se perguntar o porquê das coisas. Os leitores modernos podem achar que passa um pouco do ponto, mas, convenhamos, alguns de nós em um momento mais reflexivo já se pegou nesse tipo de questionamento. ou não.
Outra parte interessante (ou talvez dolorosa, dependendo do seu ponto de vista) é quando ele fala sobre o seu retorno ao cristianismo. E aqui vai um spoiler leve: ele se converte. Sim, você não leu errado! O autor, depois de muita indecisão e desgosto com a vida, decide que seguir a fé pode não ser uma ideia tão ruim assim. Quem diria que até Santo Agostinho teria suas crises existenciais?
E, para fechar com chave de ouro, fica a reflexão: será que você também tem algum arrependimento que gostaria de confessar? Vai nessa, se Agostinho conseguiu, você também pode. No fim das contas, Confissões não é só sobre segredos e pecados, mas sobre a busca incessante por um propósito na vida - e, claro, por alguma explicação que faça sentido para todas as pequenas e grandes confusões que nos metemos.
No final das contas, Santo Agostinho se revela não apenas um baita de um pensador, mas também um ser humano bem comum, com suas fraquezas e busca por redenção, muito parecido com você e eu. Então, que tal dar uma chance a essa obra? Afinal, quem não precisa de um amigo que compartilha suas confissões, mesmo que milenarmente?
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.