Resumo de Bartleby, o Escriturário, de Herman Melville
Mergulhe na intrigante história de Bartleby, o Escriturário, e descubra as reflexões sobre a vida moderna e o ato de 'não fazer'.
quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Se você ainda não ouviu falar de Bartleby, o Escriturário, da mente prolífica de Herman Melville, é melhor se preparar! Este conto parece ter sido escrito numa tarde de tédio extremo, e é uma verdadeira montanha-russa de emoções - bem, se as emoções do protagonista se resume a "não quero". A história é narrada por um advogado que, ao invés de se envolver em disputas acaloradas sobre o mundo das leis, decide nos apresentar seu assistente meio avesso e meio mudo, Bartleby.
No início, tudo parece normal. O advogado, com seu escritório obtuso e normas rígidas, contrata Bartleby para ajudar na produção de documentos. O novato se mostra um verdadeiro trabalhador, e até faz mais do que o exigido. No entanto, em um belo dia luminoso (suspeite das coisas boas que vêm assim), Bartleby decide repetir sua frase favorita: "Eu prefiro não fazer". E adivinha? O advogado aceita isso numa boa! Alguém avisa a ele que um funcionário que responde com recusa não é exatamente uma motivação para a produtividade?!
A partir do momento em que Bartleby diz não, a vida do advogado vira de cabeça para baixo! É como se ele tivesse contratado um fantasma, que aparece, fica e ainda exige espaço na sua geladeira. O advogado se vê consumido pelo mistério de Bartleby. Ele tenta entender a razão do "não quero" constante do funcionário, mas Bartleby se recusa a dar qualquer explicação. E, bem, nós também começamos a questionar se a vida é mesmo sobre fazer o que se gosta ou simplesmente não fazer nada. Spoiler: Bartleby é um ícone do "não estou nem aí".
À medida que a história avança, a situação de Bartleby se agrava, e nosso advogado logo percebe que o protesto pacífico do escriturário está indo muito além de uma mera indignação no trabalho. Bartleby se recusa a deixar o escritório e, conforme os dias passam, vai se tornando cada vez mais uma sombra de si mesmo. Ele brilha na arte do não fazer, enquanto o pobre advogado vai ficando cada vez mais angustiado. Você dá uma ordem e ele responde com um "não, obrigado". É quase uma relação de amor e ódio.
O clímax da história acontece quando Bartleby é expulso do escritório (não que tenha se importado muito) e, em busca de abrigo, acaba vivendo em um presídio. E é isso mesmo, meus amigos: a vida do homem que "preferia não fazer" termina num local onde o não fazer é quase uma arte! Imagina só que trágico! A história chega a um final que, se você não estava prestando atenção, pode te deixar tão confuso quanto o advogado: Bartleby se recusa a comer e, pasmem, a vida se esvai.
A profundidade da obra está na relação entre o ser humano e o trabalho, o que nos faz questionar se realmente sabemos o que significa "ser livre" no nosso cotidiano. Então, enquanto você lê Bartleby, o Escriturário, lembre-se: há um Bartleby dentro de cada um de nós. Às vezes só queremos ficar de braços cruzados e soltar um "prefiro não fazer" de vez em quando.
Se você ainda não foi convencido, não se preocupe! O livro é curto e a dose de ironia e reflexão sobre a vida moderna faz dele uma leitura obrigatória. E como sempre, se alguém te perguntar, lembre-se: você sabe onde Bartleby está? Ele está na sua casa, sentado no sofá, falando "Preferia não fazer"!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.