Resumo de O Reino, a Colônia e o Poder. O Governo Lorena na Capitania de São Paulo 1788-1797, de Adelto Goncalves

Explore a história da Capitania de São Paulo sob o governo de Lorena em 'O Reino, a Colônia e o Poder'. Uma narrativa rica e cheia de conflitos.

Prepare-se, caro leitor, para uma viagem no tempo que vai te levar direto para o final do século XVIII em São Paulo, com O Reino, a Colônia e o Poder! Escrito por Adelto Goncalves, essa obra é como um bom prato de feijoada: cheia de camadas e ingredientes que vão fazer você pensar na história do Brasil de um jeito bem diferente.

Vamos começar pelo contexto, que é tão importante quanto saber onde fica a coxinha mais gostosa da cidade. Estamos em 1788, período quente em termos políticos, sociais e, vamos ser sinceros, em muita enrolação também. O livro explora o governo de Lorena, que foi um lorde que, entre os seus muitos desígnios, se viu às voltas com a administração e os conflitos de poder na recém-criada Capitania de São Paulo.

Uma das primeiras peripécias narradas é a relação entre a Coroa Portuguesa e a colônia. Acontece que, enquanto a Coroa estava lá, bem assustada com as revoltas (porque, sim, brasileiro já sabia protestar) e os desafios políticos da época, o Lorena estava tentando colocar ordem na casa. E como isso era difícil! O homem tinha mais pressão que um personagem de novela das oito.

E como se não bastasse, o autor dedica um capítulo inteiro para falar das tensões entre as elites locais e a administração central. Olha só que emoção: uma verdadeira disputa de "quem manda mais". Enquanto os poderosos da colônia queriam mais autonomia (sabemos como é), Lorena tentava segurar as rédeas. Eles discutiam sobre tudo, desde impostos até a questão da liberdade, criando um clima de tensão digno de filme de ação.

E atenção para o spoiler histórico! Caso você não tenha acesso a livros de história ou simplesmente não tenha prestado atenção nas aulas, vou te contar que esse período culminou na famosa Revolução Industrial e nas ansias de independência que estavam pipocando por toda parte. Bah! Lorena deveria ter investido em aulas de mediador de conflitos.

Ao passo que os capítulos avançam, Goncalves também traz à tona a questão das interações sociais, a cultura e a economia da época. É como se ele estivesse fazendo uma regra de três: mais cultura, menos briga. Em meio a tantos conflitos, a gente encontra um pouco de luz com as iniciativas culturais e sociais que estavam borbulhando na capitania.

E tem mais! O autor nos brinda com a descrição da estrutura administrativa que os portugueses implantaram, cheia de arranjos que, diga-se de passagem, não eram nada fáceis. A burocracia era tão gigante que faria qualquer um querer voltar à época da pedra lascada, só para evitar tanta papelada!

E em suma, O Reino, a Colônia e o Poder se propõe a ser um estudo denso e detalhado da história de uma capitania que, embora pareça pequena no grande mapa do Brasil, tinha uma importância estratégica e simbólica, cheia de mistérios que só o tempo pode explicar.

Por fim, vale lembrar que o livro é riquíssimo em detalhes e, se você estiver pensando em ler, prepare-se para se embrenhar em uma narrativa que combina política, cultura e muito, mas muito poder. Afinal, quem disse que o passado era só monotonia? Se hoje a política é complicada, imagine então naquelas terras brasileiras, em um mundo que ainda estava tentando entender o que era um governo de verdade.

Então, se você quer saber sobre como o governo estava lá, arrumando as coisas em épocas de crise, esse livro é a pedida! E lembre-se: a história é mais do que apenas o que lemos nos livros, é uma verdadeira novela, com reviravoltas, dramas e um tico de traição. Boa leitura!

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.