Resumo de O Livro da Lei, de Aleister Crowley
Mergulhe nas revelações de O Livro da Lei de Aleister Crowley. Explore sua mensagem sobre liberdade e autoexploração em uma jornada mística e provocativa.
sábado, 16 de novembro de 2024
Prepare-se para uma viagem introspectiva e mística com O Livro da Lei, de Aleister Crowley, que é, essencialmente, a receita para aqueles que desejam fazer algumas experiências realmente malucas em suas vidas espirituais. O texto não é exatamente a leitura light que você leva para a praia, a menos que você queira que a areia e o sol revelem alguns segredos cósmicos. Com um toque de esoterismo e a sutileza de um elefante em uma loja de cristais, Crowley, aqui na versão de Ricardo Uchôa, nos apresenta uma obra que pode ser considerada a carta de alforria para aqueles que desejam se libertar das amarras do pensamento tradicional.
O livro é dividido em três partes principais que, vamos ser sinceros, são como as camadas de uma cebola, mas uma cebola mágica. A primeira parte traz a "Revelação", onde Crowley alegadamente recebe as diretrizes de uma entidade chamada Aiwass, que, se você achava que suas mensagens de texto estavam travando, me diga como isso se compara. Aiwass apresenta a famosa Lei: "Faze o que tu queres, há de ser o todo da Lei", que é basicamente a carta branca para a liberdade individual, mas tome cuidado para não interpretar isso como permissão para sair dançando pelado na rua... ou pode ser.
Na segunda parte, Crowley discorre sobre as Aliados e Inimigos, estabelecendo sua visão do universo como um grande tabuleiro de xadrez, onde as peças podem ser tanto de luz quanto de escuridão. Se você esperava uma descrição bonitinha do amor e da paz, é melhor preparar o coração, porque aqui o autor fala de uma luta interna entre as forças contrárias que se digladiam em busca da sua atenção. É como um reality show espiritual, onde você vai querer saber quem é o próximo a ser eliminado.
E, se você ainda não teve um colapso existencial, chegamos à última parte, onde Crowley fala da "Coroação", que é basicamente uma celebração impressionante da liberdade pessoal e a busca pela verdade interior, o que pode soar tão libertador quanto aterrorizante. Aqui, ele nos convida a entrar em contato com o nosso verdadeiro eu, e se isso não parecer uma frase de autoajuda de um coach espiritual, eu não sei o que seria.
No final das contas, O Livro da Lei pode ser uma viagem e tanto, e embora muitos o considerem um guia para a autoexploração e a busca da verdadeira vontade, há quem ache que Crowley só queria fazer um manifesto da vida do tipo "não siga regras, faça o que quiser!". Mas, lembre-se, como todo bom livro de ocultismo, o que você tira dele pode depender de como você está disposto a interpretar as mensagens ou as invocações que aparecem pelo caminho.
Então, pegue seu incenso, acenda algumas velas e prepare-se para questionar a realidade, mas lembre-se: cada um faz o que quer, mas que o seu querer não inclua nada que possa gerar processos!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.