Resumo de Do ser: Dialética do Eterno Presente, de Louis Lavelle
Mergulhe na filosofia de Louis Lavelle em 'Do ser: Dialética do Eterno Presente' e descubra como o ser se entrelaça com o tempo e a identidade.
domingo, 17 de novembro de 2024
Imagine um banquete filosófico onde as discussões são mais profundas que um poço sem fundo, mas, ao mesmo tempo, tão confusas que até esquilos pensariam duas vezes antes de entrar. Essa é a atmosfera de Do ser: Dialética do Eterno Presente. Louis Lavelle nos convida a uma viagem pensativa que se propõe a explorar o conceito de ser, como um avião que voa em círculos, rastreando as mesmas ideias, mas com uma elegância que só os filósofos conseguem ter.
No primeiro volume desta obra, Lavelle mergulha na dialética, aquele término que faz os estudantes correrem na direção oposta, e investiga a relação entre o ser e o tempo. Ele nos apresenta a ideia de que o ser não está só, mas é um ser em constante interação com o que chamamos de "presente". E, cá entre nós, quem realmente consegue definir o que é o presente? É aquele momento entre o passado que já foi e o futuro que ainda não chegou? Talvez seja apenas o tempo que leva para você se lembrar de onde deixou as chaves.
E se você acha que a filosofia é apenas uma conversinha fiada entre homens de terno, Lavelle mostra que não! Ele nos ensina que a essência do ser está enredada numa teia de relações e interações. Ou seja, somos um pouco de tudo e um pouco de nada, como um suco de laranja que também pode ser laranja, água e açúcar, dependendo da sua disposição de fazer a mistura.
Lavelle argumenta ainda que o presente é uma forma de transcendência. Aqui vai o spoiler: essa tal transcendência não necessariamente nos faz subir às nuvens ou virar um guru. Em vez disso, é um convite para sermos mais completos e integrados, como um quebra-cabeça que, quando montado, faz você pensar: "Ué, tinha uma peça assim?". O autor nos leva a perceber que cada momento presente é uma oportunidade de ser alguém diferente, ou, no mínimo, de ser alguém que lembrou onde deixou as chaves!
O autor também invade questões metafísicas e nos faz questionar a maneira como vivemos e percebemos a realidade. É como se ele fosse aquele amigo chato que insiste em fazer perguntas enquanto você só queria assistir a uma série sem pensar - "Isso é ser ou só o que você acha que é ser?". O pânico em momentos de reflexão filosófica é mais comum do que a gente pensa!
E para não perder a chance de deixar todos com uma pulguinha atrás da orelha, Lavelle também sugere que o ser está sempre se definindo. Prepare-se: sua identidade é tão fluida que vai parecer um rio borbulhante movendo-se de acordo com os eventos e experiências da vida. "Você é quem você é, até que decida mudar de ideia". Essa ideia de transformação constante traz uma nova perspectiva ao entendimento do que significa ser, e quem somos de fato.
Enfim, Do ser: Dialética do Eterno Presente é uma verdadeira odisseia pelos mistérios do ser, com Lavelle nos guiando como um filósofo que, em vez de ter todas as respostas, simplesmente sabe fazer as perguntas certas. E se mesmo assim você não entender tudo, não se preocupe: a beleza da filosofia está exatamente nessa confusão ordenada, onde o pensamento profundo encontra a simplicidade das situações cotidianas. Afinal de contas, a vida é feita de perguntas, e quem sabe um dia encontramos as chaves para abri-las?
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.