Resumo de Ente e a essência, de Santo Tomás de Aquino
Entenda as reflexões de Santo Tomás sobre ente e essência: o que é existir e o que nos define. Uma leitura provocativa que desafia sua visão de mundo.
quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Se você já se pegou pensando "o que é esse mundo maluco que a gente vive?" ou "por que eu estou aqui, além de só ouvir música e comer pizza?", bem-vindo ao clube! Santo Tomás de Aquino, esse filósofo legal do século XIII, nos trouxe um baita presentão com sua obra Ente e a essência, que, spoiler alert: não é um manual de receitas! É mais uma reflexão profunda sobre a realidade, a existência e o porquê de sermos do jeito que somos.
Vamos começar com o básico: o que é ente e o que é essência? Pense assim: o ente é tudo o que existe, ou seja, tudo que você vê por aí - do sofá da sua sala até aquele seu amigo que acha que é um semideus apenas porque sabe tocar violão. Já a essência é a característica que define o que uma coisa realmente é. Por exemplo, a essência de um gato é ser um felino independente que se recusa a atender suas ordens.
Tomás entra na jogada discutindo como esses conceitos se relacionam. Ele lança a ideia de que, para que algo exista, ele não precisa só ficar por aí "flutuando" - precisa ter uma essência definidora. Ou seja, um gato e uma cadeira têm essa essência que os define e os distingue! Olha só que profundo!
Agora, prepare-se, porque vem a parte mais sinistra. Santo Tomás dá uma verdadeira reviravolta na filosofia ao afirmar que a essência de um ser é distinta do próprio ser. A gente poderia pensar que, sei lá, um unicornio é um ente (infelizmente, só existe na sua cabeça), mas a essência de um unicornio é o que faz dele um ser fabuloso - couchê de glitter e tudo!
Aí a coisa começa a ficar mais complicada. Tomás argumenta que, se a essência e a existência são conceitos diferentes, isso pode trazer um quê de incerteza na vida. Para acabar com esse drama existencial, ele vai além e diz que Deus é o único ente cuja essência é exatamente ser a própria existência. Isso mesmo! Deus não precisa de uma essência para ser um ente, porque ele é, assim como diríamos que a sinceridade é uma boa característica (mas só para alguns).
Como se não bastasse, Santo Tomás também toca na questão do conhecimento. Para ele, esse conhecimento não é só sobre observar o que está à sua volta, mas alguém precisa entender as essências e as causas. Ou seja, ele quer que a gente use a cabeça e não apenas as redes sociais para conseguir entender essa vida!
Em resumo, Ente e a essência não é um livro de autoajuda, mas sim um convite a refletir sobre a própria existência. E se você está pensando "mas isso é muito filosófico!", é sim! Santo Tomás faz a gente colocar a mão na massa e encarar as questões que estavam à mostra há séculos. O que fica claro é que, no fundo, todos nós estamos só tentando entender nossas essências - seja na filosofia, comendo pizza ou escutando o violão do amigo que se acha um semideus.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.