Resumo de Assembléia Constituinte de 1823 - Idéias Políticas na Fundação do Império Brasileiro, de Celso Rodrigues

Explore as ideias políticas da Assembleia Constituinte de 1823 com Celso Rodrigues. Entenda como esse capítulo moldou a história do Brasil.

Prepare-se, querido leitor, para uma viagem no tempo, mais especificamente para os idos de 1823, quando o Brasil estava mais perdido do que cão em dia de mudança. O livro Assembléia Constituinte de 1823 - Idéias Políticas na Fundação do Império Brasileiro, do autor Celso Rodrigues, nos proporciona uma visão aprofundada das confusões e dos dilemas que cercaram a formação do império mais fresco da América do Sul.

Vamos começar do começo, ou seja, da Constituinte. O autor nos apresenta o grande evento que rolou logo após a independência do Brasil. Imagine a cena: um monte de políticos, que ainda estavam se adaptando à liberdade recém-conquistada, se reunindo para decidir como seria a cara do nosso Brasilzão. Nesta Assembleia, as ideias fervilhavam - e olha que não eram só boas. Os deputados discutiam sobre monarquia, república, direitos individuais, como se estivessem em uma competição de quem tinha a ideia mais mirabolante.

Um dos primeiros pontos abordados é a batalha ideológica entre os partidários do pensamento liberal e os mais conservadores. Os liberais queriam uma carta que garantisse os direitos dos cidadãos, porque, vamos combinar, estavam cansados de serem tratados como peões. Já os conservadores preferiam um formato mais rígido, porque se tem uma coisa que eles não queriam era bagunça na festa. Aí está o primeiro choque: a liberdade x a manutenção da ordem!

Enquanto isso, não podemos esquecer do papel das influências externas. Os carinhas que estavam lá influenciados pelo que rolava na Europa, diziam que eram a favor das ideias iluministas. E claro, como um bom reality show político, o drama rolava solto: traições, desentendimentos e uma boa dose de intrigas nos bastidores, tudo em busca da formulação de uma nova Constituição. Spoiler alert: as coisas não saíram exatamente como o planejado!

Além do mais, o autor traz à tona as vozes que muitas vezes ficaram à margem daquela assembleia, como as dos índios e dos escravos, que estavam mais preocupados em sobreviver do que em discutir sobre liberdade, e muito menos em ser parte da "nova" República. Isso sem contar que essas vozes era mais que opressoras na época e tantas outras que ainda ecoam no Brasil até hoje, não é mesmo?

No fim das contas, a Constituinte de 1823 foi dissolvida. Sim, aquela coletânea de ideias brilhantes foi para o espaço depois que Dom Pedro I decidiu que estava na hora de dar uma de imperador e acabou com os planos dos constituintes. E assim foi marcada a transição do Brasil de uma republiqueta com ideias liberais para uma monarquia em pleno vapor.

A obra de Celso Rodrigues, apesar de toda a sua seriedade, é uma ótima leitura para quem quer entender como o Brasil saiu da panela de pressão e entrou na fervura da história. Com uma pitada de clareza e um toque de humor sobre as peripécias políticas, o autor faz com que o leitor reflita sobre a importância das decisões que moldaram a nação.

Então, se você tiver a oportunidade, mergulhe nessa obra para ver como a Constituinte de 1823 se tornou um capítulo intrigante e complicado, mas também fascinante, da história do Brasil. Afinal, sempre é bom saber de onde viemos para entender para onde vamos, mesmo que, às vezes, pareça uma verdadeira viagem de ônibus lotado!

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.