Resumo de Flores raras e banalíssimas: A história de Lota de Macedo Soares e Elizabeth Bishop, de Carmen L. Oliveira
Mergulhe na história de amor entre Lota de Macedo Soares e Elizabeth Bishop em 'Flores raras e banalíssimas', um relato profundo sobre identidade e liberdade.
quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Se você acha que Flores raras e banalíssimas é só mais uma biografia sem graça, prepare-se para ser surpreendido! Aqui, Carmen L. Oliveira nos traz a saga de amor entre as duas mulheres que, assim como flores em meio ao asfalto, conseguiram desabrochar em um Brasil que ainda estava engatinhando em questões de identidade e liberdade.
A história começa lá pelos anos 40, quando a poetisa estadunidense Elizabeth Bishop, com seu olhar afiado e talento para transformar até uma gota de água em poesia, decide que quer ver o mundo além do seu lar. Em sua busca, ela se instala no Rio de Janeiro, onde conhece ninguém menos que Lota de Macedo Soares, uma arquiteta carioca que, vale lembrar, não é apenas uma mãe de pet: ela esteve à frente do projeto de um parque que é, sim, um verdadeiro cartão-postal da cidade! Suas criações eram verdadeiros arranjos de natureza.
O romance entre as duas cresce em meio a jardins e paisagens deslumbrantes, onde a tensão entre o amor e a identidade se torna a verdadeira flor rara da história. Lota é uma mulher forte, que não se deixa abalar facilmente pelas convenções sociais da época e traz Elizabeth para sua realidade, cheia de cores e desafios. O conflito das duas protagonistas também é sobre as suas próprias personalidades, que se mesclam e se contrastam como as flores de um buquê bem montado, e a relação delas é como um jardim que precisa ser regado com paciência e cuidado.
Spoiler alert! Prepare para o clímax dramático: o amor delas, ainda que intenso e recheado de poesia, é como uma planta que, por mais que se queira, não pode florescer eternamente. O destino cruza caminhos e os desafios emocionais e existenciais tornam-se insustentáveis. Lota, com sua mente perturbada e cheia de inquietações, acaba sucumbindo à dor que a vida lhe impôs. Elizabeth, por outro lado, mesmo navegando por mares revoltos, encontra em sua arte o consolo para lidar com a saudade que fica.
O livro é um misto de riso e choro, um verdadeiro festival de emoções e aprendizado. É um convite a refletir sobre amor, identidade, e principalmente sobre como cada um de nós é uma flor rara em meio à banalidade do dia a dia. Prepare-se para se encantar, se emocionar, e, quem sabe, até plantar algumas sementes de reflexão na sua própria vida. Então, abrace o livro e mergulhe na beleza dessa relação que, como diria qualquer florista, não se apaga tão fácil.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.