Resumo de O beijo não vem da boca, de Ignácio de Loyola Brandão
Viaje pela mente de Pêgaso em 'O beijo não vem da boca' e reflita sobre o amor e a solidão na crítica ao mundo contemporâneo de Loyola Brandão.
domingo, 24 de novembro de 2024
Prepare-se, caro leitor, porque "O beijo não vem da boca" é uma viagem ao mundo insólito da mente de Ignácio de Loyola Brandão! E adivinha quem é o guia dessa aventura? Isso mesmo, um personagem chamado Pêgaso. E não, não é um cavalo alado de um filme da Disney, mas um artista plástico que se vê perdido entre o amor, a solidão e os dilemas da vida moderna. Spoiler: ele não vai pegar a estrada com o Mário e o Zé, mas se aventurar em um universo cheio de delírios e reflexões.
A trama se desenrola em um cenário onde o cotidiano é recheado por questões filosóficas e existenciais. Tudo começa quando Pêgaso, em sua jornada, decide explorar o amor de maneira não convencional - e já te aviso, esse amor é mais complicado que os enredos das telenovelas da tarde. Ele reflete sobre a dificuldade de se conectar com as pessoas em uma sociedade onde tudo, até os sentimentos, parece sendo vendido por alguns cliques na internet.
O autor, com sua prosa afiada como uma faca de chef, faz uma crítica ao mundo contemporâneo. É quase como se ele estivesse dizendo: "Ei, você aí, já parou para pensar que talvez a vida que você leva não seja tão real quanto parece?". E é nessa linha de pensamento que Pêgaso se perde em suas memórias e desejos, tentando encontrar um significado para os amores que não têm muito a ver com beijos na boca - mas que, puxa vida, são tão intensos quanto!
E quando você pensa que a coisa vai sossegar, Loyola Brandão introduz um elemento surpresa: tem um circo! Sim, porque se perder na vida é uma coisa, agora perder-se em meio a palhaços e malabaristas é outra bem diferente. Pêgaso acaba se envolvendo com personagens excêntricos que desafiam a lógica, trazendo uma pitada de humor e surrealismo à narrativa. Eles se tornam metáforas vivas das relações humanas, mostrando que a vida é uma grande e louca apresentação de circo, onde cada um faz o seu número.
E como um bom drama humano, o livro vai tecendo histórias de amor, perda e busca por identidade. O beijo que não vem da boca, mas de um íntimo sentir, faz você refletir sobre as relações que são construídas e destruídas no dia a dia. O autor acerta em cheio ao elevar questionamentos sobre o que realmente significa amar e ser amado, alimentando a ideia de que o amor pode, sim, vir de fontes inesperadas.
Sendo assim, se você está à procura de um livro que te faça rir e chorar ao mesmo tempo, enquanto analisa a condição humana de maneira profunda e cômica, "O beijo não vem da boca" é uma escolha certeira. Nós, que estamos aqui fora, só podemos agradecer a Loyola Brandão por nos fazer pensar e, quem sabe, até repensar nossos próprios beijos - que podem não vir da boca, mas, sem dúvida, vêm do coração.
E para finalizar, uma ressalva importante: a vida pode não ter um manual de instruções, mas por favor, não vá largar tudo e sair por aí com um Pêgaso em busca de um circo, hein?
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.