Resumo de A InSustentabilidade e a Contextualização da Agenda 21 Local, de Paulo Dias
Aprofunde-se na crítica de Paulo Dias em 'A InSustentabilidade e a Contextualização da Agenda 21 Local' e descubra como transformar promessas em ações sustentáveis.
domingo, 24 de novembro de 2024
Você já ouviu falar sobre a tal da Agenda 21? Se não, você pode estar vivendo em uma caverna ou só prestando atenção em memes na internet. A Agenda 21 é aquele plano que nasceu da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, em 1992 (sim, faz tempo!). Basicamente, ela quer que as cidades se tornem mais sustentáveis e amigáveis com o planeta. E é aqui que A InSustentabilidade e a Contextualização da Agenda 21 Local, do Paulo Dias, entra em cena!
Neste livro, Paulo Dias faz uma análise sobre como a sustentabilidade está mais "desaparecida" que a última temporada de um seriado famoso. Ele discute a incompatibilidade entre o desenvolvimento urbano e os princípios sustentáveis que a Agenda 21 propõe. Quase como um tratamento de choque para aqueles que acham que a sustentabilidade é só uma hashtag bonita no Instagram.
Uma das partes mais interessantes do livro é quando o autor coloca a realidade das cidades em foco. Ou seja, ele observa o que muitos preferem ignorar: o desmatamento, a poluição e as consequências do crescimento urbano descontrolado. O autor é como um artista que pinta um quadro sombrio sobre um futuro onde as árvores estão mais escassas que o último suco verde da moda.
E o que dizer da prática, ou melhor, da falta dela? Dias levanta a questão: como é que as cidades podem colocar a Agenda 21 em prática se tudo que vemos são políticos fazendo promessas como se fossem promessas de campanha? São planos que viram apenas fumaça e discussões acaloradas (afinal, quem não ama uma boa briga em reuniões de condomínio?).
Spoilers à vista! O autor não se segura e aponta como a falta de contextualização e a ausência de ações práticas na "vida real" tornam a Agenda 21 só mais um tema discutido em seminários ao invés de ser um plano que realmente traz benefícios. Ele argumenta que as cidades precisam adaptar a agenda à sua realidade, ou seja, nada de soluções genéricas. Isso é essencial se quisermos um mundo que não pareça um deserto em breve.
E o que dizer do papel das comunidades? Aqui, Dias enfatiza que, se cada um fizer um pouquinho, o todo se torna mais sustentável (a famosa união faz a força). Ele sugere que a participação popular é crucial e, sem ela, até a melhor proposta da Agenda 21 será só uma bela apresentação no PowerPoint.
O livro é uma viagem por um mundo que precisa urgentemente de atenção. Mas não aquela atenção superficial, como você dá para aquelas fotos de gatinhos fofos na internet; precisamos de uma atenção real que mude o rumo das nossas cidades e do nosso planeta.
Ao final, A InSustentabilidade e a Contextualização da Agenda 21 Local nos lembra que a sustentabilidade é, acima de tudo, uma questão de atitude. Se os governos e as comunidades não estiverem dispostos a colocar as mãos na massa, a ideia de um futuro "verde" permanece tão distante quanto encontrar um trevo de quatro folhas no meio do asfalto. É hora de arregaçar as mangas e fazer acontecer!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.