Resumo de O Último Magnata, de F. Scott Fitzgerald

Resumo de O Último Magnata, de F. Scott Fitzgerald

domingo, 24 de novembro de 2024

O último magnata, de F. Scott Fitzgerald

Se você já se perguntou como seria a vida de um magnata do cinema em Hollywood nos anos 30, F. Scott Fitzgerald te responde com uma pitada de drama, glamour e aquela leve desaprovação da sociedade em "O Último Magnata". Esse livro é quase um tour pela vida de Monroe Stahr, que mais parece um James Bond em versão diretor de cinema - só que em vez de salvar a pátria, ele está sempre salvando roteiros duvidosos e se envolvendo em relações amorosas complicadas.

Monroe Stahr é o verdadeiro protagonista - um cara que saiu de um estúdio em Nova York e fez o que há de mais brilhante: fez dinheiro e sucesso. Ele é nosso magnata, mas, spoiler alert! - ele não é só glamour e sorrisos. O homem tem seus demônios, principalmente com a morte de sua esposa. Sim, drama forte aqui! Enquanto ele tem que lidar com todo o estresse de ser uma lenda em Hollywood, nos deparamos com personagens que são verdadeiramente excêntricos, como uma mistura de "O Poderoso Chefão" e "As Panteras".

E vamos falar de Cecilia, a jovem atriz que faz o coração de Stahr acelerar como se ele tivesse consumido cinco energéticos. Ela é o que temos de mais próximo a uma nova musa inspiradora (ou seria uma heroína trágica?). A relação deles é cheia de idas e vindas, altos e baixos, como uma montanha-russa emocional - e, claro, de muito glamour nos bastidores das produções cinematográficas.

A trama de "O Último Magnata" nos apresenta o panorama da indústria cinematográfica da época, misturando ficção e realidade com maestria. Aqui tudo rola: política, dinheiro, egos, rivalidades e, claro, fofocas de bastidores que dariam um bom Instagram se os celulares existissem na época. Fitzgerald, com sua habilidade clássica, desfila uma crítica sobre as utopias americanas e a busca insaciável por reconhecimento e fama. Pois, como diz a sabedoria popular: "Tudo que brilha, nem sempre é ouro".

E o que dizer do final? Ah, meu amigo, aqui fica a alma de todo grande escritor! É uma despedida amarga em um mundo que parece se desmoronar, com o magnata buscando seu lugar em meio a estrelas que já não brilham tanto. Um final que loopa de forma poética a vida de um homem que tinha tudo, mas que, ao mesmo tempo, tinha nada - um verdadeiro eco da própria vida de Fitzgerald.

O livro pode ter suas falas sobre amor, perda e ambição, mas é também um retrato de um tempo onde o "American Dream" estava em alta, e o diabo eram os vazamentos de roteiros. Então, pegue sua pipoca, prepare-se para uma jornada pela decadência e nuanças da vida, e se lembre: em Hollywood, como na vida, nem tudo é como parece!

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.