Resumo de Ser-tão Natureza: a Natureza em Guimarães Rosa, de Mônica Meyer
Mergulhe nas profundezas do sertão com Mônica Meyer e descubra como a natureza se torna personagem nas obras de Guimarães Rosa. Uma leitura transformadora!
domingo, 24 de novembro de 2024
Se você sempre achou que Guimarães Rosa era apenas mais um autor que curte um "papo" com a natureza, está prestes a descobrir que ele é muito mais que isso! Em Ser-tão Natureza: a Natureza em Guimarães Rosa, Mônica Meyer embarca numa viagem que trinca e despedaça a ideia romântica sobre a natureza e a coloca na roda do samba com a literatura do nosso querido Rosa. Aqui, a natureza não é apenas paisagem - é personagem, teatro, e, às vezes, até vilã!
Vamos lá! O livro é uma verdadeira cartografia crítica das obras de Rosa, onde a autora nos ajuda a decifrar o que o autor quis dizer quando decidiu falar com as pedras e as árvores. Meyer se debruça sobre os textos de Grande Sertão: Veredas, Sagarana, entre outros, como um biólogo analisando um raro inseto (com o perdão da comparação, Rosa é bem mais atraente, claro).
Primeiro ato: A natureza como cena do crime. Meyer revela que, para Rosa, a natureza não é apenas um cenário que poderia muito bem ser o Instagram dos seus sonhos, mas um espaço de conflitos e interações complexas. Quando ele fala do sertão, não está apenas descrevendo o clima seco, mas todo um universo onde a luta e a resistência estão em alta. Ah, e spoiler: o sertão não é só difícil! É um lugar de beleza avassaladora e de uma cultura rica que explodem a cada frase.
Segundo ato: O olhar do sertanejo. Meyer também explora como Guimarães Rosa crítica a visão que os "de fora" têm do sertão e como o cotidiano dos personagens é moldado pelas vicissitudes da natureza. Afinal, quem disse que o sertanejo não tem sua própria filosofia ao encarar o sol escaldante e a seca? Pode ter certeza que ele não está apenas esperando a chuva cair!
Terceiro ato: A natureza como forma de enredo. A autora nos mostra que Rosa, com seu estilo inconfundível, transforma a natureza em um mecanismo narrativo que conduz as histórias. Um rio não é só um rio; ele pode ser uma passagem para o além, uma serpente que carrega segredos e até mesmo esperança. Quando a mãe natureza se revela, não é para dar almôndegas, mas para enredar os personagens em suas armadilhas e belezas.
E, se você achou que o livro era só um "bate-papo" com a vegetação, esteja preparado para as surpresas! A discussão sobre os elementos naturais transcende o mero descritivismo e se torna uma reflexão profunda sobre a condição humana. Spoiler alert: a natureza não é apenas pano de fundo, mas a tela onde se pintam as emoções e os dramas da vida.
Por fim, Ser-tão Natureza é um convite ao leitor para repensar a forma como vê o sertão e suas relações com a natureza. Meyer transforma a leitura em uma experiência quase multisensorial, permitindo que sintamos o calor do sol, o cheiro da terra e a fé dos personagens enfrentando a seca - tudo isso sem sair do sofá!
Ao final, fica a dica: se você quer entender as nuances da obra de Rosa e mergulhar de cabeça no sertão literário, Mônica Meyer é sua guia. Então, prepare-se para sentir a natureza nas veias, porque, no mundo de Rosa, a natureza não apenas observa: ela participa!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.