Resumo de Viagens de Gulliver, de Jonathan Swift
domingo, 24 de novembro de 2024
Ah, Viagens de Gulliver, ou como eu gosto de chamar, a história de um sujeito que não consegue ficar parado e acaba visitando mais mundos do que um verdadeiro mochileiro. Escrito por Jonathan Swift, esse clássico da literatura é uma verdadeira sátira sobre a sociedade, a política e o próprio ser humano. E quem diria que um simples médico iria se tornar um herói de aventuras?
Gulliver é um sujeito comum, mas que, após um naufrágio, se vê em terras estranhas. Na primeira viagem, ele vai parar em Lilliput, onde os habitantes são minúsculos - é mais ou menos como um sonho em que você resolve ser o gigante da história. Mas, no fundo, a crítica à sociedade é enorme! Os liliputianos se envolvem em guerras ridículas por questões bizarras como quem deve usar a melhor forma de amarrar os cadarços. Parece até que estamos falando de uma disputa entre grupos de WhatsApp.
Depois de um tempo em Lilliput, Gulliver dá uma passadinha em Brobdingnag, que é exatamente o oposto! Os habitantes são gigantes e Gulliver se torna o "homem do tamanho da palmada". Aqui, ele deve lidar com a estranheza de ser tratado como boneco de pano e também com a visão que os gigantes têm de sua própria sociedade, repleta de problemas. Os gigantes são até mais sensatos e éticos, mostrando que a perspectiva conta muito!
A diversão não para por aí! Gulliver ainda visita a Flugu, uma civilização de cavalos que são mais civilizados que muitos humanos (eita, eles precisavam de uma visita de alguns políticos, hã?). Os cavalos têm uma sociedade utópica, cheia de valores nobres, e tratam os humanos como seres inferiores, a ponto de Gulliver se sentir um verdadeiro xaxim na fila do pão. O humano, que se acha o máximo, é aqui visto como um mero animal de estimação.
Temos também a viagem à Academia das Ciências - onde os cientistas estão mais interessados em projetos absurdos, como extrair a luz do sol em geléia e descobrir a fórmula da moral, do que em coisas práticas. Acorda, gente! Aqui, Swift nos brinda com sua crítica feroz à futilidade do conhecimento desapegado da realidade.
Spoiler Alert: No final das contas, Gulliver sai tão desgostoso de tudo que decide ser um recluso no campo, longe da belezura da civilização e de suas loucuras. Ele volta a se deprimir por causa da humanidade e por fim, começa a conversar com os cavalos em vez de com os humanos - porque olha, se você não conseguir ser ouvido na sociedade, pelo menos você pode dar um vislumbre de suas reflexões para os animais que se preocupam com a moral!
Em resumo, Viagens de Gulliver é uma combinação ousada e hilária de crítica social e filosofia disfarçada de literatura de aventura. O livro de Swift nos oferece um espelho que reflete os nossos próprios comportamentos ridículos e os costumes mais estranhos - e nos deixa pensando: será que nós somos os minúsculos ou os gigantes?
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.