Resumo de Anjos Partidos, de Richard Morgan

Em Anjos Partidos, Richard Morgan traz de volta Takeshi Kovacs em uma trama de traições e reflexões sobre a identidade. Prepare-se para uma jornada intensa!

Se você achou que estava tudo acabado após ler Carbono Alterado, sinto muito, mas você estava errado! Apresento a Anjos Partidos, a continuação épica de como um corpo humano pode ser tão flexível quanto a moralidade dos personagens. Richard Morgan traz de volta Takeshi Kovacs, nosso amorfo herói que se recusa a se deixar amar - ou a ter uma vida tranquila, por falar nisso!

Começamos a narrativa com Takeshi em sua viagem para Nova Chiba. A cidade é uma mistura de neon brilhante e trevas profundas, bem ao estilo cyberpunk que adoramos. Aqui, ele não só se depara com vilões disfarçados, mas também revive velhas questões existenciais (não, não são apenas os problemas da sua vida amorosa). O nosso amigo ex-soldado está atrás de respostas sobre a morte de seu ex-viveiro, que, acredite, nem o Teflon fica imune a tanta traição.

Takeshi se vê em meio a um redemoinho de traições, intrigas e mortes que fazem o seu último trabalho parecer uma festa de aniversário. O tempo todo, a sua busca pela verdade parece mais complicada que entender a explicação de um copo d'água em um filme de David Lynch. E para apimentar essa mistura, temos a presença constante de inteligência artificial que parece mais humana que muitos humanos que Takeshi já conheceu.

Os anjos do título não são exatamente aqueles que flutuam entre nuvens, mas sim figuras que podem ser de um tipo bem mais perturbador. Richard Morgan faz questão de nos lembrar que o mundo em que Takeshi vive é dominado por poderosos com desejos mais obscuros que o armário da sua avó.

Conforme avança, Takeshi deve lidar não apenas com os responsáveis pelo assassinato, mas também com um passado que insiste em voltar para fazer uma visita (entender as mudanças de corpo não é fácil, ainda mais quando você sente a saudade de quem se foi). O enredo se torna uma trama de assassinato, política e jogos de poder, levando o leitor a questionar até onde vale a pena ir por um amigo - ou, neste caso, por um ex-parceiro de guerra.

Os temas que Morgan aborda vão desde a identidade, o que é ser humano em um corpo digital (e a eterna luta para se desvencilhar dos seus "anjos" pessoais) até reflexões sobre amor e perda. E embora a quest diante de Takeshi pareça um labirinto sem saída, ele encontra um jeito de resolver tudo com a sutileza de uma marreta.

Spoiler alert! Não vou contar o final, pois nem mesmo eu, um humilde resumo, daria conta de estragar essa experiência que, por si só, já é bem confusa. Mas posso garantir que as reviravoltas são de deixar qualquer um com a boca aberta e a mente pensando: "Da onde esse homem tira tanta criatividade?".

Em suma, Anjos Partidos é um excelente retorno ao mundo de Kovacs, repleto de ação, drama e aquela pitadinha de questionamento existencial que sempre marca as obras de Richard Morgan. Se você está preparado para mais uma jornada alucinante, segure seu corpo e sua mente, porque Takeshi está de volta!

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.