Resumo de Elektra. Assassina, de Bill Sienkiewicz e Frank Miller
Embarque na jornada insana de Elektra, a assassina que enfrenta inimigos e seus próprios demônios. Descubra a arte única de Sienkiewicz e Miller.
domingo, 24 de novembro de 2024
Prepare-se para uma viagem insana pelo universo da ninja mais mortal das HQs! Elektra. Assassina é como um tango macabro entre arte e narrativa, onde Frank Miller e Bill Sienkiewicz se unem para contar a história de Elektra Natchios, a femme fatale que poderia tranquilamente dar uma surra em qualquer um numa batalha de palavras, ou de armas, ou até de olhares penetrantes.
A narrativa se desenrola em torno da jornada de Elektra, uma assassina treinada que, pasmem, não é exatamente fã de "ser gentil com o próximo". Logo de cara, você já é apresentado a uma trama recheada de mortes, intrigas e uma pitada de drama psicológico. Para aqueles que pensam que a linha entre o bem e o mal é clara, aqui ela é mais confusa que a explicação de como fazer um café grego. O que você verá aqui é uma Elektra lidando com a sua própria psique conturbada, enquanto busca completar uma missão que, convenhamos, não é lá das mais fáceis.
Elektra acaba sendo contratada por um misterioso cliente que, como todo bom vilão, tem uma motivação obscura. Ao longo do caminho, ela se depara com uma série de adversários e aliados igualmente peculiares, que compõem um elenco digno de um reality show de super-heróis. Entre os conflitos, surgem flashbacks que revelam detalhes sobre sua infância e seu treinamento, o que adiciona peças àquele quebra-cabeça chamado "por que sou tão cheia de problemas?".
Agora, para os fãs de spoiler (e você sabe quem você é), não se preocupem! Esta obra traz reviravoltas que podem deixar até mesmo Sherlock Holmes de queixo caído. Elektra, em sua busca interior, enfrenta não apenas inimigos externos, mas também seus próprios demônios - que, a propósito, costumam ser muito mais difíceis de derrotar do que qualquer ninja.
A arte de Sienkiewicz é outro personagem no enredo. Com traços que podem ser vistos como uma dança entre a beleza e o grotesco, suas ilustrações capturam a essência caótica do mundo de Elektra. A cada página, você é bombardeado com emoções intensas, que vão da raiva à melancolia, como se cada balão de diálogo fosse um soco no estômago (mas um soco bonito, claro!).
Em suma, Elektra. Assassina é uma fantástica jornada de autodescoberta e assassinatos, embalada em uma narrativa poética e visual que desafia as normas das histórias de heróis. E, mesmo que você não entenda tudo de primeira - o que é mais do que normal, já que a história é mais tortuosa que um caminho de formiga atômica - uma coisa é certa: você sairá dessa leitura com a sensação de que se apaixonou por uma anti-heroína tão complexa e irresistível, que se não for por amor, pelo menos vai querer aprender a lançar shurikens.
Portanto, aventure-se nessa obra, e quem sabe, até aprenda a usar a lança como uma verdadeira mestre das artes marciais. só não tente isso em casa!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.