Resumo de O Enxerto. O Homem, a Besta e a Virtude, de Luigi Pirandello

Mergulhe nas reflexões intensas de 'O Enxerto' de Pirandello, onde a natureza humana é desafiada entre humor e crítica social. Prepare-se para se questionar!

Se você achou que a vida de um filósofo seria mera contemplação entre um café e outro, prepare-se para se surpreender com O Enxerto. O Homem, a Besta e a Virtude, onde Luigi Pirandello nos convida a uma reflexão intensa sobre a natureza humana, as relações e, claro, o quão maluca pode ser a nossa cabeça!

A peça gira em torno de um triângulo amoroso bem inusitado e que faz muita gente se questionar: "O que é mesmo ser humano?" Aqui temos o protagonista, um sujeito que vive sua vida cotidiana tranquilamente, até que as engrenagens da sua existência começam a se desregular. Ele está casado, mas não se empolga muito com essa situação. Isso é o que dá, né? A gente se acomoda e bam! Aparece uma Besta (e não é uma Besta qualquer).

Nesse enredo, a tal Besta não é apenas uma criatura peluda e malcheirosa, mas sim uma representação da instintividade humana, daquilo que cada um de nós gostaria de mostrar, mas que sociedade e moral nos dizem para manter escondido. É como se Pirandello dissesse: "Vamos lá, vamos tirar a máscara da virtude e ver quem realmente somos!" E, cá entre nós, a resposta pode não ser nada bonita.

A peça foca na batalha interna de todos os personagens, que se debatem entre o que é certo, o que se espera deles, e o que desejam de verdade. É um verdadeiro zigue-zague moral, onde cada um reverbera suas frustrações e desejos, como um show de variedades da psique humana. E a virtude? Bom, essa vai sendo colocada à prova o tempo todo, como se Pirandello estivesse fazendo um sketch de comédia stand-up sobre os valores sociais.

A trama se desenrola durante diálogos que beiram o absurdo, além daquele típico humor negro que faz aquele eco do "ai meu Deus, que vergonha alheia". Ao longo da história, percebemos que o título é uma metáfora sobre a mutação do que é considerado "humano". Spoiler alert: O "enxerto" é a mescla desvairada de instinto e moralidade que nos compõe. Ao fim, você não sabe se deve aplaudir ou sair correndo para o consultório de um psicólogo.

Para finalizar, se você estava achando que peças teatrais eram só flores e sorrisos, é melhor se preparar para um bom soco no estômago. Luigi Pirandello traz uma crítica afiada sobre a sociedade e suas expectativas, e você sai da leitura se perguntando: "E aí, sou eu mesmo? Ou só uma casca cheia de pintura social?" Afinal, todo mundo tem sua Besta dentro de si. E ela pode ser mais divertida (e assustadora) do que você imagina!

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.