Resumo de Máquinas Mortais, de Philip Reeve

Embarque em uma jornada caótica com Máquinas Mortais, onde cidades devoradoras e dilemas humanos se entrelaçam em uma crítica ao consumismo.

Se você acha que seu trabalho é puxado e que o trânsito na cidade é uma loucura, é porque você ainda não conheceu o mundo de Máquinas Mortais. Imagine só um futuro em que cidades inteiras são máquinas andantes devorando umas às outras! É praticamente uma versão apocalíptica de "Game of Thrones", só que em vez de dragões, temos mecânicas monstruosas e brigas por recursos.

A história nos apresenta Londres, uma cidade gigante sobre rodas que está sempre tentando capturar outras cidades menores para se alimentar. É como se Londres tivesse se transformado numa adolescente rebelde que quer apenas aumentar a auto-estima com curtidas e seguidores, mas, ao invés de um perfil em rede social, ela quer mais e mais cidades. Mais do que isso, temos um sistema político em queda e sociedades divididas, que parece um grande show de talentos onde ninguém sabe dançar!

Entre os protagonistas temos Tom, um aprendiz mecânico, que deve ter acordado com os pés no lugar errado, porque ele acaba se metendo em uma confusão maior que a fila do pão na segunda-feira. Ele salva uma misteriosa jovem chamada Hester Shaw, que possui uma cicatriz no rosto e um passado mais obscuro que a história do ex da sua amiga. Hester não é uma pessoa comum; ela está em uma missão de vingança contra o vilão Thaddeus Valentine, que é mais escorregadio que sabão em banho de gato.

Hester é a típica garota que não caiu na conversa fiada do príncipe encantado, e por isso, ela se junta a Tom e juntos partem numa jornada cheia de perseguições perigosas, intrigas políticas e muito sarcasmo. Eles até se encontram com o gigantesco Mortal Engines, um dos maiores mecânicos da cidade, que além de 'devorar' cidades, também tem um humor peculiar que faria qualquer crítico de cinema se sentir incomodado.

Mas não pense que tudo é só brincadeira! O livro nos ensina que até entre máquinas mortais existe uma grande luta por sobrevivência. E os dilemas éticos aqui são mais afiados que faca de chef! O autor, Philip Reeve, consegue misturar aventura, romance e crítica social com um talento digno de um chef de cozinha Michelin.

Spoiler alert! No meio de tanta ação, não se esqueça de que o coração da história não é apenas o confronto de máquinas e humanos, mas o dilema sobre o que realmente significa ser humano quando o mundo é dominado por engrenagens e aço. Como um grande exemplo de que as máquinas podem até ser mortais, mas as traições e segredos humanos são ainda mais letais.

Ao final, os personagens precisam confrontar seus próprios demônios, e você, caro leitor, provavelmente vai acabar pensando que suas tretas cotidianas não são nada comparadas ao que esses jovens enfrentam. E assim, com reviravoltas e mais reviravoltas, Philip Reeve nos entrega uma história recheada de adrenalina e um universo onde até as cidades têm fome.

Portanto, se você está procurando uma obra que misture uma crítica ao consumismo e um enredo intrigante sobre destinos cruzados, Máquinas Mortais pode ser o que você estava esperando. Apenas não se esqueça de conferir se sua cidade está ligada às manobras das "máquinas mortais" antes de sair de casa!

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.