Resumo de Civilizando as artes de curar: Chernoviz e os manuais de medicina popular do Império, de Maria Regina Cotrim Guimarães
Venha explorar a fascinante intersecção entre medicina popular e acadêmica em 'Civilizando as artes de curar'. Reflexões e risadas garantidas!
terça-feira, 21 de janeiro de 2025
Se você achava que a medicina popular era só um monte de dicas de avó misturadas com chá de boldo e simpatias, prepare-se para conhecer um mundo fascinante e, por que não, divertido, que Maria Regina Cotrim Guimarães apresenta em Civilizando as artes de curar: Chernoviz e os manuais de medicina popular do Império. Essa obra não é só um texto sobre medicina; é quase um verdadeiro reality show da saúde do século XIX! Vamos lá, que eu te conto.
Primeiro, a autora nos leva para conhecer Chernoviz, o danado que, entre um remédio e outro, fez a alegria do povo na época do Império. Ele foi um dos precursores na tentativa de "civilizar" as práticas de cura que apareciam em rituais populares. Obviamente, isso não foi fácil. Imagine você trazer um médico europeu sofisticado para o meio de uma roda de curandeiros, tentando convencê-los a trocar a erva do diabo por uma simples aspirina! Ah, a resistência seria épica!
Maria Regina faz um belo trabalho ao destacar as diversas formas de curar e como a medicina popular foi batendo de frente com a medicina acadêmica da época. O que está em jogo aqui não é apenas um embate entre "sério" e "popular", mas sim conceitos sociais, políticos e culturais que estão emaranhados nas práticas de saúde. Portanto, caro leitor, prepare-se para discutir como os manuais de medicina popular eram como Instagram de médicos da época - cheio de dicas e informações para salvar a vida dos desavisados!
E, claro, não podemos esquecer das figuras que habitam esse universo: os médicos, as parteiras e, é claro, as benzedeiras. Essas "celebridades" do cuidado da saúde eram como influencer da saúde no século XIX, cada uma com seu "jeitinho" especial de curar. A obra nos convida a refletir sobre quem realmente é o expert quando se trata de curar: os médicos com suas bata branquinha ou as sabedorias passadas de geração em geração?
Os manuais de cura, que funcionavam como verdadeiros best-sellers da época, repleta de remédios caseiros e ingredientes exóticos que faziam o divã dos leitores se contorcer. É como abrir um livro de receitas de um chef maluco que só usa ingredientes que você nunca ouviu falar. O resultado? Remédios que podiam curar ou levar você direto para o hospital, dependendo do ponto de vista.
E, para apimentar ainda mais a narrativa, a autora nos traz à tona discussões sobre a higiene e a saúde pública, mostrando que os avanços na medicina não eram só sobre as técnicas, mas também uma verdadeira guerra cultural entre o "novo" e o "antigo", o "civilizado" e o "primitivo". Ou seja, a medicina popular também tinha seus truques e, quem sabe, até uns segredinhos guardados às sete chaves!
Agora, chegando na parte mais polêmica (sim, é hora do spoiler!): a obra nos força a questionar se a "civilização" da medicina realmente teve um impacto positivo ou se, no fundo, perdemos algumas práticas valiosas no caminho. Afinal, quem decide o que é a verdadeira cura? Os manuais oficiais ou o saber popular?
Portanto, se você está curioso sobre como a medicina e os costumes da saúde se entrelaçam em um balé cheio de reviravoltas históricas, Civilizando as artes de curar é a leitura perfeita. Prepare-se para dar muitas risadas (e algumas reflexões sérias) com os embates e dilemas entre os curadores do passado!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.