Resumo de Um retrato do artista quando jovem, de James Joyce
Explore a jornada dramática de Stephen Dedalus em 'Um Retrato do Artista Quando Jovem', de James Joyce, e descubra os dilemas de um jovem artista em busca de identidade.
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você sempre teve a impressão de que a vida de um artista é só glamour, festas e uma taça de vinho francês, é melhor se preparar para mudar de ideia. Um retrato do artista quando jovem é a descrição detalhada e, por vezes, dramática da jornada de Stephen Dedalus, um jovem irlandês em busca de se tornar um grande artista. E spoiler alert: ele vai levar um tempo para isso.
A história se inicia na infância de Stephen, onde já podemos notar que ele não é uma criança qualquer. É o típico mini-gênio que, em vez de correr atrás de bola, se preocupa com questões existenciais. Desde pequeno, nosso amigo Stephen tem um relacionamento complicado com a religião (quem não?) e a culpa católica. Ele é aquele personagem que, em vez de fazer só arte, passa horas pensando na vida e suas catástrofes. E, como se não bastasse, vive entre a expectativa dos pais e as regras da sociedade vitoriana. Uma pressão que já dá uma vontade de pedir um drink!
À medida que a narrativa avança, Stephen vai crescendo, enfrentando a adolescência e todas as suas crises. E quando eu digo crises, me refiro a uma autêntica revolução interna. Ele passa por um turbilhão de sentimentos, amores não correspondidos, problemas familiares e muita introspecção - tudo isso enquanto tenta entender a sua identidade e o que significa ser um artista em um mundo que claramente não dá a mínima para isso.
E aqui vai um spoiler: você pode esperar por um ou outro momento de epifania. O que não falta é Stephen refletindo sobre a estética, a arte e a linguagem. Ele se torna quase um filósofo de bar, só que um pouco mais sofisticado. Afinal, quem não gostaria de discutir arte enquanto toma um café? O jovem Dedalus acaba se rebelando contra os padrões impostos pela sociedade e pela religião, o que em outros contextos poderia ser visto como um ato de bravura, mas que, na verdade, mais parece um adolescente tentando encontrar sua banda favorita.
O ápice da história ocorre quando Stephen decide que vai ter uma vida artística, mas não sem antes passar por mais uma crise. Tipo aquele seu amigo que sempre promete mudar de carreira e nunca decide se é artista plástico ou fotógrafo. E, para completar a ciranda, ele se vê rodando em um círculo de relacionamentos tortuosos, como se sua vida fosse uma fita cassete de rock alternativo que ficou emperrada na mesma música.
No final, Stephen chega a um ponto em que a ideia de artista começa a tomar forma, e ele decide deixar tudo para trás e focar na sua vocação. Não se preocupe, ele não desiste, mas nem tudo são flores, e o livro termina com um misto de esperança e incerteza sobre o futuro de um artista em um mundo que ainda não faz ideia do que fazer com sua arte.
Se você achou que este resumo estava cheio de reviravoltas, espere até ler Um retrato do artista quando jovem. James Joyce não economiza nas palavras e nos dilemas do pobre Stephen, que provavelmente precisaria de um bom terapia e um pouco mais de autoestima ao longo de sua jornada. Em resumo: um livro que é um verdadeiro retrato da busca por identidade, provando que o caminho do artista é tudo menos reto!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.