Resumo de Guerra do Peloponeso. 431-404 a.C., de André Geraque Kiffer
Entenda como a Guerra do Peloponeso, analisada por André Kiffer, moldou a história da Grécia antiga com reviravoltas e personagens marcantes.
terça-feira, 21 de janeiro de 2025
Vamos falar sobre a Guerra do Peloponeso, uma verdadeira novela grega, mas sem as musiquinhas do teatro. O autor, André Geraque Kiffer, resolveu fazer uma análise daquela que pode ser considerada a primeira série de conflitos que realmente agitaram as costas do Mediterrâneo. Para quem não sabe, essa guerra rolou entre os anos 431 e 404 a.C. E se você pensa que pode pular para a parte em que tudo acaba bem... ah, meu amigo, você está bem enganado! Spoilers à vista!
Primeiro, vamos colocar as cartas na mesa: a guerra começou entre as duas principais cidades-estado da Grécia antiga: Atenas, a diva intelectual e política, e Esparta, a durona do pedaço. A treta se deu porque Atenas estava muito feliz, cheia de colônias e um império marítimo, enquanto Esparta, com seus guerreiros durões, não achava a menor graça nessa história.
Kiffer nos apresenta os antecedentes dessa guerra como quem explica um filme de suspense. Atenas, cheia de si após a vitória na Guerra Médica, começa a se alargar, enquanto Esparta observa tudo com cara de poucos amigos, tipo quem está no vizinho e escuta a festa acontecendo. Não dá outra: os ânimos se acirram, muitas alianças são formadas e a tensão aumenta. E olha que, naquela época, não tinha Google para pesquisar "como evitar uma guerra".
A guerra se divide em várias fases, com batalhas épicas e, claro, muitas perdas e reviravoltas. Um dos pontos altos é a Batalha de Siracusa, onde os atenienses acham que estão mandando ver, mas, na verdade, é um fiasco tamanho família. Esparta, por sua vez, não é boba e junta-se a uma série de aliados para dar o troco na torta que Atenas havia servido.
O autor também nos apresenta os grandes líderes desse embate, como Péricles, o homem que parecia ter tudo sob controle até a peste chegar para bagunçar seus planos - é como se fosse o gerenciamento de um evento que acaba em confusão. E vamos falar sobre as estratégias? Kiffer faz uma análise de como os generais foram de "gênios" a "gênios que não acertaram uma" em um piscar de olhos. Ou seja, é uma grande dança das cadeiras, mas com espadas e lanças.
Spoiler alert! Se você achou que essa guerra terminaria com uma grande festa de reconciliação, lamento informar que a derrota de Atenas marca o fim da era dourada da cidade. Os espartanos saem vitoriosos, mas com a moral meio baixa, já que o que se segue é um verdadeiro "Agora o que fazemos?" que dura séculos.
Ao final da leitura, fica aquela sensação de que a história se repete e que, no fundo, ninguém realmente aprende. Kiffer coloca os pingos nos "is" e ressalta que, embora a guerra tenha terminado, suas consequências ressoaram pelas gerações futuras. É como se a Grécia antiga fosse a primeira escola de como não ganhar amigos e influenciar pessoas- mas com mais sangue e menos café.
Então, se você está preparado para uma viagem ao passado e quer descobrir como a Guerra do Peloponeso moldou a história do Ocidente, pegue seu melhor banquinho, sente-se e confira. Spoiler: vai dar guerra!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.