Resumo de A Forma da Água, de Guillermo del Toro e Daniel Kraus
Mergulhe na trama de A Forma da Água, um conto de fadas moderno que desafia normas com um romance entre uma mulher e um homem-peixe.
terça-feira, 21 de janeiro de 2025
Preparem-se, fãs de criaturas estranhas, porque A Forma da Água é o verdadeiro conto de fadas do século XXI! Se você sempre achou que um romance entre uma mulher muda e um homem-peixe seria meta de um filme de monstro B, bem, você estava absolutamente certo - e acredite, isso não é nada do que você imagina.
A história se passa na década de 1960, em uma América que ainda não havia descoberto que o amor verdadeiro pode vir em formas bem diferentes. Aqui, conhecemos Elisa Esposito, uma mulher muda que se comunica por meio de sinais, porque, convenhamos, quem precisa de palavras quando você pode ter um amor interespécies? Elisa trabalha como faxineira em um laboratório do governo e, ao lado de suas amigas - a zelosa Zelda e o senhor do peito alheio, Giles - observa a vida acontecer como se estivéssemos todos em uma série da HBO.
Mas o que faz essa história realmente pegar fogo? A chegada de uma coisa misteriosa no laboratório, que é um peixe humanoide sequestrado da América do Sul. A criatura, que por acaso é mais charmoso que o seu ex, logo captura a atenção de nossa heroína. Elisa e o homem-peixe, carinhosamente chamado de "Criatura", formam um elo improvável que permite ao leitor entender que, às vezes, o amor pode ser tão escamoso quanto romântico.
Spoiler alert! (Cuidado, não diga que não avisei!) Enquanto Elisa se apaixona e tenta libertar seu "príncipe underwater", o governo se revela um vilão de histórias em quadrinhos. Eles querem dissecar a criatura como se fosse um peixe na feira (e, bem, talvez ele fosse mesmo um peixe antes). A relação de Elisa com o Criatura, que é ao mesmo tempo um romance e uma crítica social, faz você questionar sua própria ideia de beleza e normalidade. Afinal, quem pode julgar o amor, mesmo que venha com guelras e escamas?
Descobrimos que o amor pode superar barreiras, como o som da voz - que Elisa não tem - e as normativas de uma sociedade que repudia tudo que é diferente. E assim, eles formam uma linda (embora bastante estranha) amizade/romance que desafia todos os limites, enquanto Elisa arrisca tudo, inclusive sua vida, em nome do amor. Ela faz de tudo para tirar o Criatura do laboratório e levá-lo para um mundo onde ele possa ser livre, o que soa como uma espécie de férias de verão que não conseguimos comprar no cartão de crédito.
E se você pensava que isso seria um final feliz tradicional, pense novamente! O desfecho é tão surreal que você vai se perguntar se realmente leu um livro ou acabou de sair de uma sessão de terapia com seu psiquiatra. Prepare-se para algumas lágrimas, porque embora a vida real não se pareça muito com um conto de fadas, as histórias de amor verdadeiras raramente têm um "felizes para sempre" claro.
A Forma da Água é uma combinação perfeita de romantismo, drama e uma leve pitada de estranheza, que nos lembra que, em última análise, as melhores histórias são aquelas que nos fazem sentir à flor da pele - mesmo que isso signifique achar o amor em forma de peixe!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.