Resumo de Do Mundo Fechado ao Universo Infinito, de Koyré
Embarque em uma jornada fascinante com Koyré e descubra como a visão do universo passou de um mundo fechado a infinitas possibilidades. Uma leitura imperdível!
terça-feira, 21 de janeiro de 2025
Prepare-se para uma viagem que começa com um "onde está meu mapa?" e acaba em um "meu Deus, é tudo tão vasto!". No livro Do Mundo Fechado ao Universo Infinito, Koyré nos convida a sair da nossa zona de conforto mental, ou seja, do mundo medieval, onde a Terra era o centro de tudo (sim, isso mesmo, éramos o rei da cocada preta do universo) para galgar os ares do Renascimento e do pensamento moderno, onde essa ideia foi jogada pela janela.
Aqui, Koyré faz uma análise frenética e apaixonada da transição dos conceitos de universo, desenvolvendo um panorama desde a visão pigeonhole do mundo - onde tudo se encaixa certinho, como peças de um quebra-cabeça - até a descoberta de que a realidade é muito mais complexa do que uma simples esfera suspensa no espaço. Se no começo éramos como o protagonista de um filme de aventura sem mapas, que só olhava para o céu e pensava que havia algo além daquele azul, Koyré nos dá uma lupa e um telescópio!
O autor começa abordando a cosmologia medieval, onde a Terra era vista como o centro de tudo e, em sua majestosa ignorância, as estrelas eram apenas lampiões pendurados na abóbada celeste. Spoiler: isso não é mais verdade. Depois, Koyré analisa a contribuição de gênios como Copérnico e Galileu, que começaram a causar essa revolução nos cérebros dos pensadores. Eles nos mostraram que, na verdade, estamos girando ao redor do sol (como nos diz a música do Zeca Pagodinho). Um verdadeiro choque!
À medida que o livro avança, o autor explora o impacto da nova visão do cosmos nas ciências naturais e na filosofia. A ideia de que a Terra não é o centro de tudo feriu o ego da humanidade e deu espaço para o surgimento de novas perguntas. O que somos? De onde viemos? Para onde vamos? E, a pergunta mais importante de todas: cadê a pipoca? É, caros leitores, esse é o tipo de questionamento que vem com o território.
Koyré, no entanto, não para por aí. Ele mergulha na questão da revolução científica, mostrando como essa nova perspectiva proporcionou um novo jeito de entender tudo ao nosso redor. A física, a astronomia e até a filosofia passaram a ter uma nova roupagem, feita sob medida pelo nosso amigo Copérnico, que deve ter sido o primeiro personagem a ganhar uma medalha de "herói da ciência".
E, como se não bastasse, o autor ainda apresenta a noção de que a modernidade não trouxe apenas novas descobertas, mas também novas perguntas que ainda hoje nos assombram. É um ciclo vicioso onde quanto mais sabemos, mais dúvidas surgem, como se estivesse jogando cartas em um jogo de pôquer onde o dealer sempre tem as melhores mãos.
Por fim, Koyré nos faz perceber que a ideia de um universo infinito é de fato assustadora e libertadora ao mesmo tempo. O universo nunca foi a caverna de Platão, mas sim uma sala de espelhos infinitos, onde cada descoberta reflete novas possibilidades. E assim, ao final dessa jornada, temos a sensação de que o único limite é a nossa imaginação.
Agora, caso você esteja se perguntando se perdeu o fio da meada: não se preocupe! A realidade é essa montanha-russa de ideias e conceitos, onde estar perdido é apenas mais uma maneira de explorar a vastidão do que não sabemos. É o famoso "não sei de nada, mas gostei de tudo!"
Essa é a essência de Do Mundo Fechado ao Universo Infinito: uma ode à curiosidade e à aventura do pensamento humano em desfazer as amarras do conhecimento pré-determinado. Portanto, coloquem seus capacetes e digam "obrigado" ao Koyré, porque a viagem apenas começou!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.