Resumo de Frankenstein, de Mary Shelley

Mergulhe na angustiante história de Frankenstein e sua Criatura, uma reflexão sobre ambição, rejeição e a busca por aceitação. Uma leitura intrigante!

Ah, Frankenstein! O livro que te faz questionar se você realmente deseja brincar de Deus com a ciência e, acima de tudo, o que acontece quando você decide fazer um amigo de partes de corpos aleatórias! Escrito por Mary Shelley numa noite chuvosa em 1816 (falando sobre uma atmosfera gótica!), essa obra tem mais reviravoltas do que um filme de suspense da Netflix.

Tudo começa com o Victor Frankenstein, um jovem cientista obcecado pela ideia de dar vida a um corpo inanimado. Mas calma, ele não estava pensando em um boneco de vodu; o rapaz literalmente juntou pedaços de pessoas (uma abordagem bem peculiar para conseguir um amigo, não acha?). Depois de muita labuta, ele finalmente consegue dar vida ao que se tornaria conhecido como a Criatura. Aparentemente, Victor não leu o manual de instruções porque, ao invés de ser recebido com aplausos e danças de celebração, ele fica horrorizado com o que criou - e decide dar uma sumida da sociedade, tipo "tá tudo bem, tchau!".

É aqui que o negócio começa a ficar complicado. A Criatura, rejeitada por seu criador e pela sociedade (alô, discriminação), decide que não tá muito afim de ser a sombra do Victor, e passa a viver em um estado de amargura. Fica vagando pelos campos, buscando um pouco de amor e aceitação, mas só consegue uns olhares de nojo e medo. Parceiro - isso é um grande balde de água fria quando você só quer um abraço, né?

Como toda boa história de terror gótico, a coisa desanda e Victor se vê em um verdadeiro pesadelo quando a Criatura resolve se vingar do abandono, levando um a um as pessoas que Victor ama. Spoiler: é uma sequência de eventos muito tristes e cheios de drama. O homem acaba se perguntando se não seria mais fácil criar um gato do que uma criatura que só traz problemas.

Ao longo da narrativa, questionamentos filosóficos surgem como um fantasma: até onde vai a nossa responsabilidade sobre as criações? Um pouco de eugenia, se você preferir. No fim das contas, Victor e sua Criatura empreendem uma caça ao tesouro que termina no Ártico, o que não é o clima mais acolhedor para resolver os dilemas existenciais, mas ok, cada um com seu método.

Para resumir: Frankenstein é uma crítica à ambição desenfreada da ciência e à luta pela aceitação, levando o leitor a uma montanha-russa de emoções - desde o terror sombrio até um pouco de empatia pela Criatura, que no fundo só queria ser amado (e, convenhamos, quem não?).

E assim encerramos a saga de Frankenstein, o homem que quis ser Deus e aprendeu da pior forma que criar é fácil, difícil é amar e cuidar. Então, fique atento: antes de sair juntando partes de corpos por aí, pergunte-se se você está pronto para lidar com as consequências!

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.