Resumo de Aída, de Rosana Rios, Giuseppe Verdi e Antônio Ghislanzoni
Mergulhe na trágica e apaixonante história de Aída, uma ópera que revela desencontros amorosos e dramas familiares no Egito antigo.
terça-feira, 21 de janeiro de 2025
Eis que chega a hora de falar sobre Aída, essa ópera que foi transformada em livro e que, embora não tenhamos um spoiler tradicional para dar (já que é ópera e não um thriller), podemos garantir que os desencontros amorosos valem a pena! Vamos mergulhar de cabeça nessa história de amores proibidos, traumas de guerra e um pouquinho de drama familiar - porque, convenhamos, toda família tem seus segredos.
A trama se desenrola no Egito antigo, um lugar onde a moda era usar lenços e se envolver em conflitos bélicos enquanto se amava com fervor! A protagonista, Aída, é uma princesa etíope que, por ironia do destino, foi sequestrada e se tornou escrava da filha do faraó, a linda (e ciumenta) Amneris. Mas como se não bastasse ser uma escrava com uma rival no lado, Aída se apaixona pelo valente general Radamès, que, spoiler alert: já está comprometido com a Amneris! É um triângulo amoroso digno de qualquer novela das oito, mas sem os personagens mais cômicos.
Enquanto isso, Radamès está levando uma vida de "guerreiro dos deuses", sonhando em ser o grande herói da Egito e ganhando status. Mas alguém já mencionou que a vida de herói é mais complicada do que parece? Ele vai de um momento de glória, onde vence uma batalha contra os etíopes, para se perder nos meandros dos sentimentos e da traição, porque sim, o amor é um verdadeiro campo de batalha.
Amneris, por sua vez, não está com vontade de ser uma mera coadjuvante. Ela quer Radamès e não vai deixar uma escrava etíope como Aída estragar seu happy end. Assim, a trama começa a esquematizar um verdadeiro jogo de poder e desespero, onde todo mundo está de alguma forma perdendo a cabeça (e muitas vezes, o coração). Amneris até tenta usar suas artimanhas para provocar ciúmes e conquistar Radamès, mas ah, o amor é um danado que não se deixa manipular facilmente.
À medida que a ópera/obra avança, descobrimos que o amor e a lealdade são testados ao máximo. Radamès tem que escolher entre sua amada Aída e sua lealdade ao Egito. Um verdadeiro drama shakespeariano, giros inesperados e, assim, uma série de decisões que levam à tragédia!
E aqui vem o grande final: (atenção, spoiler à vista!) Radamès, embora tenha sido o grande campeão e tudo, é traído pelas suas próprias escolhas. Ele acaba sendo preso e, em um momento de pura vibração trágica à la Greek tragedy, decide que a única saída é ficar junto de Aída, mesmo que isso signifique sua própria morte.
Aída, meus amigos, não é só uma história sobre amor e traição; é uma reflexão sobre as complicações da vida, sobre como o destino pode ser cruel e como, mesmo no meio de tanta confusão e lágrimas, ainda temos que nos levantar e cantar uma boa música. Porque, em última análise, a vida sem amor é como um teatro sem aplausos. E que aplausos!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.