Resumo de Informal, nômade, tradicional: os psicólogos psicoterapeutas e seus grupos de estudos, de Luiz A. G. Cancello
Explore as dinâmicas divertidas da psicoterapia em 'Informal, nômade, tradicional' de Luiz A. G. Cancello e descubra novas abordagens para entender a mente humana.
terça-feira, 21 de janeiro de 2025
Se você acha que o mundo da psicoterapia é só um mar de divãs e monólogos internos, prepare-se para uma viagem insólita pelo livro Informal, nômade, tradicional: os psicólogos psicoterapeutas e seus grupos de estudos, do criativo Luiz A. G. Cancello! Aqui, o autor não só nos apresenta uma visão das abordagens psicológicas, como também mergulha de cabeça na dinâmica dos grupos de estudos - um verdadeiro desfile de personalidades, ideias malucas e debates que podem fazer o melhor stand-up comedy parecer um café da manhã em comparação.
Primeiro e mais importante, Cancello destaca três tipos de psicólogos que pareciam estar em uma disputa para ver quem consegue ser mais diferente: os informais, os nômades e os tradicionais. Cada grupo tem sua própria abordagem, técnica e, convenhamos, sua dose de esquisitice.
Os informais são aqueles que parecem estar sempre desmontando a estrutura tradicional da terapia. Eles acreditam que a psicologia não precisa estar engessada em regras e métodos. Então, prepare-se: você pode acabar em uma sessão onde os tais "instrumentos" são substituídos por um café e um bate-papo casual. Porque, afinal, quem precisa de regras quando se pode simplesmente "deixar fluir"?
Em contrapartida, os nômades são os viajantes da psicologia. A ideia deles é que a mudança é constante, tanto na vida quanto nas abordagens terapêuticas. Eles vão de uma técnica a outra como muitos de nós trocam de canal na TV. Uma hora, você está fazendo uma análise de sonhos, na outra, já está tentando desenhar seu jeito de ser com canetinha e papel pardo. Uma verdadeira festa itinerante do autoconhecimento!
E aí temos os tradicionais, que, vamos ser sinceros, são os que fazem a gente lembrar da primeira aula da faculdade. Aqueles que dizem que "o paciente sabe o que quer e a terapia deve seguir o mesmo" e sinceramente acreditam que o divã é o melhor lugar do mundo. Para esses, a terapia é quase uma religião, cheia de rituais que precisam ser seguidos à risca. Enquanto isso, os outros grupos ficam com a cara de quem viu um unicórnio passar.
Ao longo da obra, Cancello também discute o papel dos grupos de estudos. Em um espetáculo digno de reality show (!), ele nos mostra como a troca de ideias em um ambiente colaborativo pode gerar insights que poderiam rivalizar com aquelas epifanias que a gente tem no banho. Amizades, rivalidades e tudo que há entre eles permeiam essa dinâmica.
Agora, para os curiosos que sempre perguntam se "tem spoiler?", bem, aqui não tem! Se você estava esperando por um desfecho apoteótico, essa obra não vai te dar. O final aqui é meio como um café frio: nada de mais, mas ainda sim algo que você pode avaliar como "ah, interessante". Por isso, se prepare para absorver uma série de conceitos e reflexões sobre a prática da psicoterapia, longe das reviravoltas dramáticas.
Portanto, se você é psicólogo, estudante de psicologia ou apenas alguém que gosta de uma boa discussão em grupos, Informal, nômade, tradicional é uma leitura obrigatória. Mesmo que você não concorde com tudo que Cancello expõe, vai sair com ao menos uma ideia diferente na cabeça e, quem sabe, uma nova perspectiva sobre como entender a mente humana! E lembre-se: a psicologia pode ser um lugar sério, mas isso não significa que não possa ser divertido.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.