Resumo de As Revoluções Burguesas, de Paulo Micelli
Explore a história das revoluções que moldaram o capitalismo moderno com 'As Revoluções Burguesas' de Paulo Micelli. Uma análise provocativa e envolvente!
domingo, 17 de novembro de 2024
Prepare-se para uma viagem ao tumultuado mundo das revoluções que moldaram o capitalismo moderno e nos deixaram heranças tão bacanas, como o individualismo e a liberdade (e também aquela leve crise existencial que todo mundo adora discutir). Em As Revoluções Burguesas, Paulo Micelli não brinca em serviço e traz uma análise bem afiada dessas revoluções que, aparentemente, surgiram para "dar uma sacudida" na ordem feudal e nos empurrar de cara no capitalismo. Spoiler: a burguesia está por trás de tudo isso!
Micelli começa com a Revolução Inglesa no século XVII, onde os burgueses, em um verdadeiro surto de liberdade, decidiram que não estavam mais afim de submeter suas vontades a reis e outras figuras medievais. Aqui, a palavra de ordem é uma só: "sai pra lá, absolutismo!" E com um pouco de sorte e várias cabeças roliças rolando, os burgueses conseguiram seus tão sonhados direitos civis. Afinal, quem não gosta de sentar numa mesa e discutir como vai gastar o seu rico dinheirinho, não é mesmo?
Na sequência, o autor nos leva à Revolução Americana. Se você achava que essa história era só sobre um grupo de colonos revoltados pelo preço do chá, é melhor abrir sua mente! Os americanos estavam apenas começando a bolar o que viria a ser o sonho americano. E a declaração de independência? Um belo case de como vender uma ideia revolucionária. "Olha, a gente quer liberdade. E chá de graça, claro!"
Micelli não para por aí e chega à Revolução Francesa, onde os ideais de liberdade, igualdade e fraternidade saem às ruas em um verdadeiro carnaval de cabeça rolando (não no bom sentido). A festa foi tão boa que a burguesia, no fundo, só queria ser a nova elite enquanto o povo assistia o show de horrores. E quem diria que revolução pode ser algo tão. desorganizado?
O autor também destaca as revoluções que surgem em outras partes do mundo, como a Revolução Industrial, que transformou as relações de trabalho e fez nascer a classe operária. E quem diria que a pobreza e as longas jornadas de trabalho iriam dar origem a toda aquela literatura de crítica social que a gente ama e odeia ao mesmo tempo?
Ao fim, Micelli promete uma visão crítica e analítica, sem deixar de lembrar que as revoluções burguesas, apesar de todo seu glamour, também deixaram um rastro de contradições e injustiças. A burguesia, por muito tempo, foi a heroína dessa história, mas a gente sabe que nem sempre o herói é tão bonzinho assim.
Resumindo a ópera: As Revoluções Burguesas de Paulo Micelli é uma obra que te dá uma visão ocular bem interessante de como as burguesias se armaram e moveram montanhas - e cabeças - para transformarem o mundo como conhecemos (com a conta do bar! E sem direito a desconto!). Se você quer entender como chegamos até aqui e por que a humanidade adora revolucionar tudo, esse é o seu livro. Prepare-se: revoluções à vista!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.