Resumo de Na multidão, de Luiz Alfredo Garcia-Roza

Explore a intrigante trama de 'Na Multidão' e mergulhe nos mistérios que cercam o delegado Espinosa em meio ao caos carioca!

Se você está se perguntando por que o delegado Espinosa não consegue tirar férias mesmo quando quer, parabéns! Você acaba de encontrar o oitavo livro da saga que só cresce (mas, aparentemente, não dá descanso para o nosso querido delegado). "Na Multidão", de Luiz Alfredo Garcia-Roza, é o tipo de livro que faz você entender que, mesmo no meio da confusão carioca, sempre tem alguém mais confuso ainda. Vamos lá!

A história começa com um crime que parece mais uma pegadinha do que uma cena de um filme de terror. Um sujeito é encontrado morto em plena praia do Leme - e, se você acha que esse é um lugar tranquilo, é porque nunca viu o que acontece numa corrida para pegar o último sol do dia. Espinosa, que já não tem mais paciência para tanto mistério, se vê mergulhado em uma trama onde o sol não é o único que aparece e desaparece na areia, mas também as pistas.

Contrariando a lógica da maioria dos seres humanos que nos cercam, o delegado não pode ficar no seu sofá, tomandinho o sol e pensando na vida. Não! Ele é chamado para investigar o caso e, claro, isso significa que seu descanso foi definitivamente para a cucuia. E enquanto ele tenta juntar os pedaços do que aconteceu, a cidade continua em seu ritmo frenético, como uma escola de samba sem ensaio.

Felizes os que conseguem desvendar o que se passa em meio a tanta informação desencontrada. Espinosa, como sempre, está rodeado de personagens que poderiam muito bem ser categorias do WhatsApp: temos o "misterioso", o "confuso", e até o "spoiler" que, na verdade, é um amigo que tem todas as informações, mas não sabe contar uma história de jeito. Ele vai e volta entre a multidão de suspeitos, onde cada um parece ter algum segredo que poderia ajudar ou dificultar a resolução do crime.

E aqui entra um spoiler amigável: enquanto Espinosa tenta colocar ordem no caos, você vai se perguntar se ele realmente vai conseguir desvendar o mistério que ronda a morte do homem na praia - ou se vai acabar se perdendo em suas próprias divagações, que são tão profundas quanto as do mar de Copacabana.

Com diálogos afiados e aquela dose de ironia que o brasileiro ama, "Na Multidão" não é apenas mais um livro de crime. É uma reflexão sobre a solidão em meio ao povo, um olhar sobre as vidas que se cruzam, e claro, um convite a pensar em como, por mais barulhento que seja o mundo, todos têm um lugar nesse caldeirão chamado Rio de Janeiro.

O que você achou? E se a real questão fosse: onde está Espinosa quando você mais precisa dele na praia?

Então, se está um pouco confuso sobre quem é quem e quem matou quem, sossegue! Você não está sozinho na multidão. A cada página, Luiz Alfredo Garcia-Roza vai te guiar por essa trama, enquanto você hashtag na sua cabeça: #QuemMatouOMortoDaPraia?

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.