Resumo de Quem foi que inventou o Brasil?, de Franklin Martins

Uma análise cômica e crítica sobre a história do Brasil. Descubra as origens do país com o toque irônico de Franklin Martins em 'Quem foi que inventou o Brasil?'.

Se você já se perguntou _"quem foi que inventou o Brasil?"_, Franklin Martins tem uma resposta para você, e o melhor: ele não faz ideia também! O autor, cheio de ironia e um toque de deboche, se aventura em uma análise histórica que vai do descobrimento até o período contemporâneo, tentando entender as origens desse nosso querido país tropical.

Martins começa sua jornada relacionando a descoberta do Brasil com a fartura de produtos e soluções que aqui eram encontrados, mas não sem antes ressaltar que essa narrativa é um verdadeiro jogo de versões, onde cada um pinta sua própria história. Vamos combinar, a história é cheia de personagens estranhos e enredos bem tortuosos, como uma novela mexicana, mas com mais açúcar e um pouquinho de café.

Ao abordar a colonização, ele brinca com o fato de que, enquanto os portugueses estavam mais preocupados em explorar ouro e pau-brasil, os indígenas estavam só tentando viver em paz e se adaptando à presença dessas figuras esquisitas, que mais pareciam turistas perdidos. Martins critica a maneira como essa história é contada, ressaltando os interesses econômicos e políticos que moldaram a visão do Brasil, como se a palavra "guerra" tivesse virado sinônimo de "aplicativo de sucesso" - quanto mais guerra, mais downloads!

O autor também dá uma olhadinha na Inconfidência Mineira, onde um grupo de elite e riquinho tentou se rebelar contra o domínio português, mas acabou mais para comédia do que tragédia, mostrando que até a luta pela independência pode ser um assunto tão complicado quanto entender as regras do futebol.

Martins não esquece de mencionar a independência do Brasil, que mais parece um impulso de adolescente querendo cortar os laços com os pais do que um ato de bravura. Afinal, quem em sã consciência se declara independente e volta a pedir esmolas para o Rei, como se tivesse acabado de pegar uma multa no trânsito?

E aí, estamos no século XX, onde Martins fala da Revolução de 1930, Getúlio Vargas e suas diversas faces, que mais parecia um camaleão em busca da popularidade. Com certeza, Vargas seria o idealizador de uma rede social, sempre em busca de likes e curtidas, mas claro, com seu toque autoritário.

Ao longo do livro, Franklin vai entrelaçando histórias de figuras icônicas da nossa história, como José Bonifácio e outros, sempre mantendo um tom leve que faz a leitura parecer mais uma conversa entre amigos do que um tratado acadêmico. Ele critica a forma como essas narrativas foram moldadas e convida o leitor a olhar criticamente para a história do Brasil, porque, convenhamos, a verdade é bem relativa e cheia de furos.

Spoiler: Não espere por um "final feliz" na história do Brasil. A obra de Martins se conclui com um convite à reflexão, como alguém que termina uma conversa sobre política dizendo: "Agora só falta você decidir se vai pagar o jantar ou pedir a conta".

Então, para quem estava pensando que a história do Brasil era só samba e futebol, vale a pena conferir _Quem foi que inventou o Brasil?_ e se surpreender com uma análise que, embora cômica, faz um convite sério à reflexão sobre a construção de nossa identidade.

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.