Resumo de Utilitarismo, de John Stuart Mill
Entenda como John Stuart Mill redefine o utilitarismo, abordando felicidade, justiça e liberdade individual. Uma leitura que transforma debates em happy hours!
terça-feira, 21 de janeiro de 2025
Prepare-se para mergulhar de cabeça em uma obra que é um verdadeiro manual do "custo-benefício" da ética! Utilitarismo, do filósofo britânico John Stuart Mill, é aquele livro que você lê e pensa: "Ah, então é isso que meus amigos de filosofia estavam falando durante os happy hours!" Mill nos apresenta uma filosofia que, simplificadamente, quer que a gente busque a maior felicidade para o maior número de pessoas. Fácil, né? Vamos entender melhor essa ideia.
No início, Mill nos coloca a par de seu antecessor, Jeremy Bentham, que idealizou o princípio utilitarista. Bentham, um cara bem prático, queria que tudo na vida fosse mensurável, como calcular o saldo da sua conta no fim do mês. A fórmula mágica dele era: aumente o prazer e diminua a dor. Mill, o admirador que decidiu dar um toque mais sofisticado à receita, achou que essa ideia precisava de um pouco mais de tempero. Ele não estava tão interessado só na quantidade de prazer, mas também na qualidade. Quer dizer, você prefere um prazer de um banquete de cinco estrelas ou o prazer de devorar uma pizza fria às 3 da manhã? Assim, Mill afirma que existem prazeres "superiores" e "inferiores". Ou seja, nada de satisfação ocasional nas coisas simples da vida, dê-nos a haute cuisine!
O autor também nos fala sobre o conceito de justiça. Spoiler: A justiça, segundo Mill, não é só uma questão de regras, mas de felicidade. Isso mesmo, ele vai no embalo e diz que se a moral não provocar felicidade, então temos um problema. Morre de amores pelo bem comum e pelos direitos dos indivíduos, sem esquecer que a coletividade também precisa de atenção. Ou seja, aquela história de olhar apenas para o próprio umbigo não rola nesse cenário!
A obra avança e entra à direita em discussões sobre a possibilidade de um sistema que priorize a felicidade geral. Mill nos diz que a moralidade, quando bem utilizada, pode nos direcionar a decisões que, em última análise, resultem em um balanceamento entre ações e consequências. Ah, e não se esqueça: Mill não é nenhum defensor da anarquia do "vale tudo", viu? Ele quer um sistema que evite que a felicidade e o bem-estar de uns sejam construídos sobre o sacrifício de outros. Pronto, agora é hora de refletir!
Um dos pontos mais divertidos da obra é que Mill se torna quase um advogado da necessidade da educação e da moral para se alcançar o tal estado de felicidade. Ele não quer você lá, na jungla, à mercê do instinto. Não! Quer que você seja educado e que desenvolva sua capacidade de discernir entre os prazeres. Aqui, fica claro que a evolução da sociedade é vital.
Para finalizar, a cereja do bolo: Mill aborda a liberdade individual em contraste com a tirania da maioria. Ele diz que é fundamental preservar os direitos individuais, não importa o que a multidão pense. Em outras palavras, na balança da vida, preservar a individualidade dá peso à felicidade, mesmo que a maioria esteja dançando uma valsa de descontentamento ao seu redor.
Se você estava esperando um livro de filosofia chato e complicado, acertou em cheio na primeira parte, mas depois vai se surpreender com a clareza e a aplicabilidade das ideias de Mill! No final das contas, Utilitarismo é mesmo para quem quer fazer da vida um happy hour de debates e reflexões. Agora, que tal aplicar tudo isso na próxima roda de amigos? Lembrando que, quando precisar justificar aquela pizza de madrugada, é só chamar Mill para ser seu advogado!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.