Resumo de A Cidade do Sol, de Tommaso Campanella
Explore A Cidade do Sol de Tommaso Campanella, uma reflexão filosófica sobre utopia, política e sociedade. Prepare-se para sonhar com um mundo ideal!
terça-feira, 21 de janeiro de 2025
Prepare-se para uma viagem filosófica que pode ser tão confusa quanto ouvir alguém explicar o funcionamento da máquina de lavar em uma festa: estamos falando de A Cidade do Sol, do filósofo Tommaso Campanella. Publicado em 1602, esse livro é uma obra-prima que mistura política, religião e um tantinho da utopia, com um toque de "vamos imaginar um mundo melhor, porque o que temos é bem complicado".
A história começa com um diálogo entre o protagonista, chamado "o filósofo", e o rei da Espanha, que se encontra em uma crise existencial e, quiçá, com um pouco de insônia. O filósofo, que parece ter um grande amor por conceitos que voam pelas nuvens, tenta convencer o rei sobre as delícias de se viver em uma sociedade ideal. Spoiler: essa sociedade tem muito a ver com uma cidade chamada Sol, onde tudo é perfeito. ou quase.
Nessa cidade utópica, os habitantes têm uma rotina tão organizada que até as formigas ficariam com inveja. Não existe propriedade privada, uma vez que tudo pertence a todos - o que deve ser uma grande festa nos dias de divisão de bens. Além disso, eles acreditam que o conhecimento é a chave para a felicidade. Imagine a cena: todos os habitantes da Cidade do Sol vivendo de acordo com a razão e em harmonia. Se isso não é o sonho de um filósofo, eu não sei o que é.
Campanella acredita que a educação é essencial para a formação dos cidadãos. Portanto, na Cidade do Sol, há um ensino que nem mesmo os melhores educadores modernos conseguiriam superar - e olhe que isso é muito dizer. Desde jovens, todos são preparados para exercer suas funções e viver em um sistema que parece saído de um conto de fadas, mas com menos bruxa e mais filósofos.
Seus habitantes compartilham o trabalho e onde o amor, ou seja, o bendito amor, é algo que não se restringe apenas à vida conjugal, mas sim à comunidade toda. Sim, você leu certo! É uma grande troca de afeto entre todos, com o lema "o que é meu é seu e o que é seu é meu". Chegamos ao ponto de um 'namorômetro' amplamente democrático.
Porém, nem tudo é um mar de rosas. O autor também critica a sociedade de seu tempo, mostrando que essas ideias utópicas são apenas uma forma de lidar com as tristezas e injustiças que a vida real traz. Spoiler: a utopia, afinal, não sai muito bem quando confrontada com a realidade.
Entre reflexões sobre religião, política e a natureza humana, Campanella coloca seus personagens em situações que levam à reflexão. Por muito tempo, a obra foi vista como uma resposta ao renascimento e um convite para pensar criticamente sobre a sociedade. É como se Campanella dissesse: "Ei, vamos parar de fazer as coisas do jeito que sempre fizemos e pensar em como podemos fazer melhor".
E assim, A Cidade do Sol nos deixa com um gostinho de "tá, seria ótimo se existisse, mas como é que fazemos pra deixar a Terra mais parecida com isso?". No fim, o livro mais que uma utopia, é um convite à reflexão sobre como podemos modificar nossa realidade a partir de ideias elevadas e, quem sabe, uns bons hábitos de convivência.
Assim, fica a dica: leiam A Cidade do Sol, mas estejam preparados para soltar a imaginação e, quem sabe, sonhar em criar a sua própria cidade ideal. ou pelo menos, fazer uma ótima viagem ao mundo das ideias!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.