Resumo de Pina Bausch e o Wuppertal Dança-Teatro. Repetição e Transformação, de Ciane Fernandes

Mergulhe na dança-teatro de Pina Bausch e descubra como a repetição transforma cada movimento em uma nova experiência emocional.

Se você acha que a dança é apenas se balançar no ritmo de uma música brega ou só uma forma de se exercitar para queimar aquelas calorias do rodízio de pizza, é melhor preparar seu coração e se segurar na cadeira. Pina Bausch e o Wuppertal Dança-Teatro. Repetição e Transformação é um mergulho profundo no mundo da dança-teatro, onde cada movimento conta uma história e a repetição é quase uma filosofia. Preparado? Então vem comigo!

Ciane Fernandes embarca na jornada criativa de Pina Bausch, uma artista que não deixou pedras sobre pedras na cena da dança contemporânea. O livro parte da cidade de Wuppertal, na Alemanha, onde esse templo da dança mágica e evocativa se ergue. Aqui, Pina não only dançou, mas reinventou o ato de dançar em si. É como se ela pegasse a dança tradicional, jogasse um pouco de tempero e transformasse tudo em um prato de Michelin.

A autora faz uma análise minuciosa das obras de Bausch, apresentando o conceito de repetição como uma ferramenta de transformação. Em vez de ser algo maçante, cada repetição traz uma nova visão, uma nova cor, e às vezes até mesmo um novo sabor. É quase como fazer maratona de série: você assiste a um episódio e, quando vê o segundo, já percebeu detalhes que não tinha notado antes. Afinal, a repetição não é só um ato; é uma forma de perceber o mundo.

Falando em atos, as peças de Bausch são um festival de emoções e histórias entrelaçadas. Café Müller e A Última Chamada são exemplos de como ela conseguia conjugar a dança com o teatro, criando uma narrativa intensa que vai do riso ao choro em questão de segundos. Imagina o público, todo emocionado, e você ali do lado pensando: "Eu só queria dançar uma valsa!".

Outro ponto que Fernandes destaca é a importância da presença corporal e da improvisação. Pina acreditava que cada dança deveria falar sobre a experiência humana, e que, em cada movimento, havia uma dose de verdade. Isso mesmo, você não leu errado! Na concepção de Bausch, o ato de dançar era uma extensão da vida, cheia de vulnerabilidades e expressões autênticas.

A obra ainda explora a relação de Pina com seus bailarinos e a construção dos personagens em suas peças. Aqui, as relações se tornam uma dança dentro da dança. É como se Pina estivesse sempre sussurrando no ouvido dos seus artistas: "Traga suas emoções, mas não esqueça o passo do tango!" E assim surgem performances que são não só visuais, mas também emocionais.

Ao final do livro, é inegável que Pina Bausch não apenas deixou uma marca indelével na dança-teatro, mas também nos fez repensar a repetição. Em vez de ser algo que gera tédio, é um convite à reflexão e à transformação. Então, da próxima vez que você ouvir alguém dizer "de novo não", lembre-se que, na dança de Pina, cada repetição é uma nova descoberta. E quem sabe, no seu próximo encontro com a arte, você não se depara com o que realmente significa repetição e transformação?

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.