Resumo de Elevador 16 - a crônica dos mortos, de Rodrigo de Oliveira
Mergulhe na irônica e divertida narrativa de 'Elevador 16', onde vida e morte se encontram com zumbis e humor. Uma leitura imperdível!
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você achou que elevar o astral da sua vida era complicado, imagine então o que acontece no "Elevador 16 - a crônica dos mortos". Rodrigo de Oliveira nos brinda com uma narrativa que coloca a vida e a morte em um mesmo ascensor - e acredite, não existe andar de baixo mais sombrio do que aquele que abriga os mortos. Vamos nos aventurar por essa trama com uma pitada de ironia e muito humor, apesar do tema pesado, porque, como diria o bom e velho ditado: "rir é o melhor remédio" - especialmente quando se fala de zumbis!
A história se passa, claro, em um edifício que poderia ter sido o cenário de um programa de auditório de tão trágico. O elevador titular é um verdadeiro personagem da narrativa, sendo o meio de transporte preferido dos mortos que, por uma razão ou outra, decidiram ficar vagando por aqui. O autor nos apresenta personagens interessantes que são, realmente, uma mistura de comédia e tragédia. Afinal, quem não gostaria de se deparar com um espírito que tem mais histórias para contar do que o seu avô na mesa de domingo?
A trama segue um protagonistas fugindo da monotonia do cotidiano com a necessidade de explorar esse mundo cheio de mistérios e mortos-vivos. Vamos acompanhá-los em seu tour pelos andares da existência, onde cada andar revela um novo conto, uma nova crônica que vai nos levando a refletir sobre a vida, a morte, e é claro, os problemas de morar em um edifício mal-assombrado. Spoiler: nem todo mundo consegue descer para o térreo!
Rodrigo de Oliveira, com sua escrita leve e irônica, nos apresenta diversas situações que tornam os mortos não apenas assustadores, mas também, em alguns momentos, bem engraçados. Desde zumbis que têm dificuldade em aceitar que estão mortos até fantasmas que fazem "performances" emocionantes por atenção. Ah, a busca pela eternidade! É um verdadeiro desfile de situações que deixam o leitor na divertida incerteza: "será que eu conseguiria lidar com isso no meu dia a dia?".
E não podemos esquecer do humor que permeia a história, tornando-a não apenas uma reflexão sobre a vida após a morte, mas uma crítica social sobre a maneira como lidamos com as perdas e com a própria ideia de morte, que muitas vezes é tratada com seriedade excessiva. Aqui, a risada é a chave para o entendimento.
Ao final da história, somos deixados com a sensação de que nem os mortos são completamente chatos. Eles têm suas próprias questões existenciais, assim como nós. Afinal, quem nunca teve um colega de trabalho que parecia estar "morto" por dentro? O elevador continua subindo e descendo, e nós, meros passageiros, devemos aprender a conviver com essa dinâmica entre vida e morte. E, claro, com esses personagens que podem ser mais surpreendentes do que um café em dia de ressaca.
Então, se você está preparado para embarcar em uma viagem que mistura o sobrenatural com uma boa dose de humor, "Elevador 16 - a crônica dos mortos" é sua escolha certa. Mas, lembre-se: a próxima vez que entrar em um elevador, pode ser uma boa ideia olhar para o teto e verificar se não tem alguém a mais ali. Quem sabe você não enfrenta uma situação como essas que tão bem o autor nos apresenta? Boa sorte na sua jornada!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.